A solução que o presidente encontrou foi criar uma secretaria especial para Mariz, que vai tratar da reforma penitenciária. E será subordinada à Presidência. O advogado conhece a área, e o tema é de extrema relevância. É claro que sempre há o risco de apenas se criar mais uma divisão burocrática, sem maiores consequências práticas. Vamos ver.
“Ah, sou contra inchar a máquina; quando isso acontece, bato o pezinho, com muita indignação…” Então tá. Sou contra estado que não funciona — quando inchado, pior! É provável que os quadros do novo órgão sejam escolhidos entre os servidores que já atuam no Ministério da Justiça. Deve ser consenso que a questão penitenciária pede a elaboração de uma política federal de longo prazo.
“E se nada acontecer?” Ora, a crítica existe para isso.