Coreia do Sul alegou que mais de 90 projéteis foram disparados pela Coreia do Norte perto da disputada fronteira marítima ocidental.
8 horas atrás em 8 de janeiro de 2024Por RedaçãoDitador da Coreia do Norte, Kim Jong-UnDitador da Coreia do Norte, Kim Jong-Un (Foto: Reprodução/YouTube)
A Coreia do Sul acusou a Coreia do Norte de realizar disparos de artilharia pela terceira vez consecutiva perto de sua tensa fronteira marítima. Kim Yo-jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, ridicularizou a capacidade do Sul de detectar esses lançamentos. O Estado-Maior sul-coreano rejeitou a declaração de Kim como “uma propaganda vulgar e cômica” destinada a minar a confiança do povo sul-coreano nos militares.
PUBLICIDADE
No domingo, a Coreia do Sul alegou que mais de 90 projéteis foram disparados pela Coreia do Norte perto da disputada fronteira marítima ocidental. O governo sul-coreano insiste que o Norte suspenda tais atos provocativos ou enfrentará uma resposta severa. Os militares sul-coreanos afirmaram que os disparos ocorreram pelo terceiro dia consecutivo.
Kim Yo-jong afirmou que, no sábado, a Coreia do Norte detonou pólvora para simular artilharia costeira, testando a capacidade de detecção dos militares sul-coreanos. Ela ridicularizou a interpretação sul-coreana dos eventos e criticou a confiança do povo sul-coreano em seus militares.
PUBLICIDADE
As animosidades entre as Coreias têm aumentado desde que a Coreia do Norte realizou uma série de testes de mísseis em 2022, e a Coreia do Sul intensificou seus treinamentos militares com os Estados Unidos em retaliação. O acordo militar de 2018, que visava reduzir as tensões militares, agora está ameaçado de ruir devido às recentes ações de ambas as partes.
Especialistas afirmam que a Coreia do Norte provavelmente intensificará os testes de armas e a retórica inflamada antes das eleições parlamentares na Coreia do Sul, em abril, e das eleições presidenciais dos EUA, em novembro. A Coreia do Sul mantém prontidão, monitorando de perto as ações norte-coreanas antes das eleições de abril. Kim Yo-jong chamou os militares sul-coreanos de “gangsters” e “palhaços em uniformes militares”, alertando sobre um possível confronto acidental entre os rivais.
PUBLICIDADE