Paulinho foi destaque absoluto da vitória por 2 a 1, de virada, do Flamengo sobre o Volta Redonda. Não jogava desde 3 de setembro do ano passado, quando lesionou o joelho direito nos 3 a 0 sobre o Coritiba, pelo Brasileirão. Teve de ser operado e só voltou a campo no último dia 4, na despedida de Léo Moura. Terminou o jogo como o maior finalizador do Rubro-Negro, com cinco – mesmo número de Gabriel. O jogo ainda teve choque que fez Paulo Victor e Bressan sangrarem, categoria de Anderson Pico, e ida de Alecsandro para a galera na comemoração do gol da vitória.

Com apenas um minuto de jogo, Anderson Pico recebeu inversão de bola relativamente complicada, dominou no peito e depois a deixou rolar vagarosamente. Bonito.

Paulo Victor, que na estreia do Carioca teve de deixar o empate por 1 a 1 com o Macaé, após choque aéreo, voltou a sangrar em campo. Dessa vez se machucou em disputa com Adeílson e com o companheiro Bressan, que levou a pior. O zagueiro teve de colocar uma touca.

Paulo Victor, em um dos raros lances de perigo do Flamengo na etapa inicial, encontrou Gabriel dentro da área com ótimo lançamento. O camisa 17 só não marcou porque Luan foi providencial.

Na volta oficial ao time após seis meses, Paulinho lembrou o jogador da Copa do Brasil 2013. Em um de seus primeiros lances, empatou o jogo. Depois, chegou perto de fazer mais um em outras duas finalizações. Movimentou-se demais e foi, de longe, a melhor figura rubro-negra em campo.

Os mais antigos conhecem o termo “dar cartaz”, que corresponde a destinar atenção especial a alguém, dar um carinho exclusivo. A expressão se aplicou perfeitamente ao gol de Alecsandro, o da vitória. Foi para a galera e pegou cartaz exibido por um fã, “dando cartaz” à galera. Detalhe: Alecgol virou “Alexgol” na grafia do flamenguista Samuca, ex-frequentador da antiga geral.