Por Ricardo Gallo, G1
Acabou o combustível no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Zona Sul do Recife, por conta da greve dos caminhoneiros. Um informe da administração do aeroporto às 11h18 aponta que o abastecimento está indisponível. A Infraero, que administra o terminal, informou que está operando com restrição.
Por telefone, a assessoria de comunicação do órgão em Pernambuco apontou que estão pousando na capital pernambucana apenas as aeronaves que tem querosene para continuar o próximo trecho.
“Foi emitido um Notam para os aeroviários e a gente está dependendo, de fato, das carretas com os combustíveis. O aeroporto está preparado para receber essas carretas, não depende da Infraero isso, mas estamos aguardando e não temos previsão”, informou a assessoria.
“Notam”, sigla em inglês para “Aviso aos aero navegantes”, é um documento oficial que notifica companhias aéreas, tripulantes e administração do terminal sobr e mudanças de serviços e procedimentos.
Na quinta-feira, o G1 havia revelado que, por volta das 11h de então, o aeroporto tinha 12 horas de reserva para abastecimentos. “Em princípio a partir da meia-noite o abastecimento estará comprometido”, dizia o relatório.
Cancelamentos
Pela manhã, a companhia aérea Azul já havia cancelado parte dos voos com partida e chegada no Aeroporto do Recife, nesta sexta. Até as 10h20, foram cancelados quatro voos que partiriam da capital pernambucana com destino a Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Campina Grande (PB).
Outros voos previstos para chegar ao Recife vindos das cidades de Maceió (AL), São Luís (MA), Petrolina (PE), Belém (PA) e Campina Grande (PB) também foram suspensos. Na quinta, a companhia também cancelou outros 12 voos.
A recomendação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é que de os passageiros com voos marcados para os próximos dias consultem as empresas aéreas antes de se deslocarem para os aeroportos.
Quinto dia de protesto
Nesta sexta (25), a paralisação dos caminhoneiros contra o aumento no preço do diesel completa cinco dias. Mesmo com anúncio de um acordo entre o governo e entidades da categoria para uma trégua, a manhã foi marcada por bloqueios paricais em rodovias federais e na Avenida Portuária, que dá acesso ao Complexo Portuário de Suape.
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