Atualmente nos deparamos diversas vezes com o tema psicopatia, muito embora entremos mais em contato a respeito do assunto nos roteiros de filmes norte americanos.
Na vida real os atos macabros divulgados pela imprensa muitas vezes são definidos como crueldade contra o ser humano, falta de base educacional ou até mesmo ausência de políticas públicas.
Passeando em nossa realidade, sempre imaginamos ou reputamos a definição do psicopata a uma pessoa de índole má, antissocial, perversa, descuidado com a higiene pessoal, analfabeto, sem ocupação laboral e totalmente desprovida de habilidades sociais.
Bem, com esse pensamento, chegamos a reputar os crimes bárbaros sempre noticiados a esses indivíduos, que são os que mais amontoam o sistema penitenciário na atualidade.
Entretanto, se observa que tudo pode ser mais complexo do que parece. Por um lado temos o desconhecimento do que é um ser portador da patologia psicopata, o que nos torna frágeis perante esses indivíduos. Do outro lado, vemos que o desconhecimento pode deixar em aberto o assunto nas políticas públicas, onde todo esse vácuo permite ao portador dessa patologia se satisfazer como psicopata e jamais ser punido.
Muito embora a noção do tema seja abordar o psicopata como aquele que possui o ímpeto de matar, fica fora do contexto quando estudamos mais a fundo o tema.
O ser portador da patologia nem sempre progride somente com impulso matar, esse pode ser o fim de um estágio. E se engana quem acha que esses indivíduos são apenas os que aglomeram nossos sistemas prisionais. Eles podem ser sedutores, fortemente persuasivos, e creia, podem ser totalmente amáveis, autoditadas, inteligentes, asseados e completamente sociáveis.
Por isso, cuidado! Nem sempre uma pessoa que se mostra antissocial pode ser um psicopata. Às vezes, aquele que domina certo grupo e os mantém com um forte punho, pode ser um deles. Aqui se apresenta um tema totalmente empolgante, o que é um ser psicopata?
Para uma definição técnica, a psicopatia se apresenta como ausência de remorso, pouca ou nenhuma tolerância com frustração e falta de empatia com o próximo.
Estudos apontam existir uma diferença entre o psicopata e o sociopata, para aquele seriam os fatores biológicos e genéticos que definiriam o ser como um psicopata. Quanto a este, os fatores sociais limitariam a sua definição. Assim sendo, a patologia da psicopatia se apresentaria na infância do indivíduo.
De todo o modo, embora tais estudos sejam tímidos em nossa realidade, esse tema é controverso em se tratando da coibição e totalmente desconhecido para os demais que compõem nossa sociedade, nos tornando sempre vítimas indiretas de ações desses indivíduos.