Durante reunião no início da tarde, o Governo reafirmou o compromisso de encaminhar o projeto de lei que trata sobre a promoção dos praças da Polícia Militar até o dia 1º de maio. Além disso, os demais pontos da pauta de reivindicação deverão ser discutidos em uma reunião marcada para 5 de maio. Segundo a categoria, dependendo do resultado dessa reunião, uma nova paralisação poderá ser iniciada no dia 7 de maio.
Entre os pontos exigidos pelos policiais militares estão o pagamento dos níveis de subsídio e das férias, pagamento de remuneração por nível, de acordo com a lei 463/2012, a implantação de auxílio alimentação, o fornecimento de material adequado, reajuste de 56,7% do salário e a convocação de 824 candidatos aprovados no último concurso da PM. A decisão pela paralisação foi tomada desde a semana passada e, mesmo após anúncio de medidas por parte do Governo, como o encaminhamento da Lei de Praças, os policiais decidiram manter a programação até que ocorresse uma reunião e uma proposta às demais reivindicações.
De acordo com a Associação dos Cabos e Soldados, 12 batalhões aderiram a paralisação durante a manhã de hoje. Porém, a informação foi desmentida pelo comandante geral da PM, Francisco Canindé de Araújo Silva, que não soube confirmar o número real. Segundo o major Macêdo, comandante do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), os serviços transcorreram normalmente, de acordo com as possibilidades de efetivo da PM.
Por causa da paralisação, um hipermercado da capital resolveu fechar as portas mais cedo para liberar os funcionários. A justificativa, segundo a assessoria de imprensa da empresa, foi garantir a segurança do local e dos funcionários.
Atualizada às 18h18