Petista investigado por supostas ameaças a Joaquim Barbosa diz que é alvo de calúnia
O motivo para a investigação é uma postagem de suposta autoria do petista que incitava a violência contra o presidente do STF devido ao julgamento do Mensalão, onde líderes do partido, como José Dirceu e José Genoíno, terminaram presos.
“Contra Joaquim Barbosa toda violência é permitida, porque não se trata de um ser humano, mas de um monstro e de uma aberração moral das mais pavorosas. Joaquim Barbosa deve ser morto. Ponto Final. Estou ameaçando a um monstro que é uma ameaça ao meu país. Barbosa é um monstro e como monstro deve ser tratado”, dizia a postagem reproduzida pela revista Veja, em perfil de “Sérvolo Aimoré-Botocudo de Oliveira”.
Através do próprio Facebook, Sérvolo de Oliveira demonstrou tranquilidade e que vai se pronunciar ainda nesta segunda-feira (12) sobre o que ele definiu como “ataques e calúnias” que viria sofrendo.
“Apesar de tudo, vivo um excelente domingo, ao lado de poucos, porém verdadeiros, amigos, (…) Amanhã vou me pronunciar a respeitos dos ataques e calúnias que tenho sofrido nos últimos dias. Salve os Aimoré-Botocudos, salve o povo brasileiro”, postou o petista.
Depoimento
A Polícia Federal encaminhou notificação ao PT no dia 24 de abril para que Sérvolo de Oliveira prestasse depoimento no dia 28 de abril, em Natal. No entanto, de acordo com o próprio Sérvolo de Oliveira, o PT só informou o petista sobre a notificação no sábado passado, dia 10 de maio, seis dias após o retorno do petista para Foz do Iguaçu, onde está residindo. Por isso, ele resolveu se apresentar voluntariamente à Polícia Federal.
“Oficialmente, não fui citado. O PT de Natal foi e me sonegou a informação. A raiva do PT daí (de Natal) é essa, abandonei o mandato por não conseguir ficar longe da minha esposa e por o Lucena não me pagar corretamente”, disse Sérvolo de Oliveira, que atuava como assessor do vereador Fernando Lucena (PT), na Câmara Municipal do Natal, além de ser diretor de organização do PT e membro da comissão de ética da legenda.
O presidente da legenda em Natal, Juliano Siqueira, afirmou que só vai se pronunciar sobre o fato após reunião com membros do partido. O dirigente partidário disse que vai discutir com os participantes do encontro assuntos referentes à política partidária, mas que também entrará na discussão a investigação sobre as ameaças supostamente proferidas pelo petista Sérvolo de Oliveira.
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