Os auditores encontraram irregularidades como informalidade, não realização de exames médicos admissionais; falta de instalações sanitárias (trabalhadores faziam suas necessidades fisiológicas realizadas no mato); falta de alojamentos (os trabalhadores dormiam ao relento, em redes armadas em árvores); falta de Equipamentos de Proteção Individual; falta de materiais de primeiros socorros, falta de local adequado para preparo e tomada de refeições (a alimentação era preparada em buracos cavados no chão e os trabalhadores se alimentavam sentados no chão ou em troncos de árvores); falta de água potável (os trabalhadores bebiam água de cacimbas cavadas em leitos de rios e armazenada em tambores de produtos químicos). Segundo informações contidas no site do Ministério do Trabalho e Emprego, foram autuadas três empresas. Algumas delas se recusaram a pagar as verbas devidas aos trabalhadores e por esse motivo a Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) entrará com ação civil pública na Justiça do Trabalho, baseado no relatório da fiscalização. O valor aproximado das verbas rescisórias foi de R$ 120,000,00.