No comunicado, a OAB/RN reiterou a preocupação com os problemas no sistema prisionais, principalmente a superlotação e falta de estrutura. Segundo a entidade que representa os advogados potiguares, o colapso já vinha sendo anunciado e o Governo do Estado tem tomado “medidas meramente emergenciais”.
“É preciso, no entanto, que o Estado promova a efetiva implantação de medidas concretas com atenção especial das autoridades”, disse a OAB, que cobra também ações para evitar conflitos entre as facções criminosas.
Além da cobrança ao Governo do Estado e Secretaria de Justiça e Cidadania, a OAB disse que estuda a possibilidade de levar os fatos ao conhecimento da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que tem competência aplicar as disposições da Convenção Americana de Direitos Humanos.
“A OAB vai continuar acompanhando a situação do sistema prisional e fiscalizando a implementação de soluções até que os problemas sejam resolvidos e a segurança se torne algo concreto no Estado do Rio Grande do Norte”, disse a nota.