Policiais Militares com armaduras apelidadas de ‘Robocop’ chegam ao local sob vaias (Foto: Fábio Tito/G1)

Policiais militares de São Paulo utilizam pela primeira vez neste sábado (31), durante ato contra gastos públicos na Copa do Mundo, na Praça da Sé, região Central da capital paulista, kits de equipamento comprados para controle de possíveis distúrbios durante o Mundial. O material conta com exoesqueleto apelidado de ‘Robocop’. Cerca de 300 pessoas participam do protesto. As informações são da assessoria de imprensa da Polícia Militar.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, além dos policiais com armaduras há policiais da ‘Tropa do Braço’, treinados em artes marciais.

Apesar de manifestantes acharem que o patrulhamento era feito pela Tropa de Choque, o coronel Carlos Celso Savioli, comandante da Tropa, informou que os policiais presentes na manifestação não fazem parte de seu grupamento. “Os policiais que estão fazendo a segurança neste momento perto do ato no Theatro Municipal não são do Choque”, afirmou Savioli à equipe de reportagem.

Segundo o oficial, os policiais que estão usando escudos, capacetes e uma espécie de armadura são policiais militares que já atuam nas manifestações. “O Choque emprestou o escudo para eles”, explica.

Além do uso do equipamento, os policiais também estão filmando os manifestantes durante o protesto.  O G1 contou ao menos 150 policiais utilizando a armadura.

Robocop

O material, apelidado pelos policiais militares de Robocop, é composto por um exoesqueleto de polipropileno – material resistente a pancadas – foi adquirido para o uso da cavalaria da Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo durante possíveis distúrbios durante a Copa do Mundo. O kit inclui viseira de acrílico, botas antiderrapantes, protetor facial e cobertura de couro no peito.