Após o sucesso das ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti em Nossa Senhora da Apresentação, zona Norte de Natal, concluídas semana passada pelo município, a força-tarefa contra o mosquito iniciou, nesta segunda-feira (25), o trabalho nos bairros de Potengi e Mãe Luíza. Os bairros registraram, do dia 1º de janeiro até a última sexta-feira (22), 12 e dez notificações de dengue, respectivamente.
As ações de reforço de orientação e conscientização da população estão previstas para ocorrer nos próximos dias 3 e 4 de fevereiro, em ambos os bairros, com caminhada e distribuição de material informativo. A intenção é atingir o maior número possível de pessoas, para que todos possam contribuir na luta contra o Aedes.
O gerente do Distrito Sanitário Leste (DSL), Carlos Magno, explicou que teve início em Mãe Luíza os trabalhos de visitas domiciliares e dos imóveis fechados e/ou abandonados, limpeza urbana e de terrenos baldios, tratamento focal e utilização de UBV costal nos pontos mais críticos e orientações, com distribuição de material informativo, à população, sobre os cuidados que devem ser seguidos para combater o Aedes.
No Potengi, a ação concentrou as visitas domiciliares com uso do UBV costal nas áreas com maior probabilidade de surgimento de focos do vetor e, a partir de amanhã, o tratamento focal e as demais atividades. “Temos que agir rápido, para evitar o nascimento de novos mosquitos e o aumento do número de casos”, alertou o chefe de Operações de Campo do Distrito Sanitário Norte 2, Luciano Silva.
Parceria com outras secretarias
Com o slogan “Dengue e Zika – você tem tudo a ver com isso”, as ações visam a educação e a conscientização dos moradores para a importância do combate ao mosquito e está sendo realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com as pastas da Educação (SME), Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Serviços Urbanos (Semsur), Trabalho e Assistência Social (Semtas), Segurança e Defesa Social (Semdes) e da Urbana.
No último dia 3 de dezembro, o município de Natal decretou estado de emergência na saúde por causa da proliferação do mosquito Aedes aegypti e também pelo crescente número de casos de recém-nascidos diagnosticados com microcefalia, que é relacionada ao zika vírus, doença transmitida pelo vetor.
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