Os bancários do Rio Grande do Norte entraram em greve nesta terça-feira (6) por tempo indeterminado. A paralisação afeta agências privadas e públicas de todo o estado. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) diz continuar aberta a negociações.
Durante a greve, a Febraban orienta a população a usar formas alternativas para fazer transações bancárias, como caixas eletrônicos, internet, aplicativos para celular, telefone, lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos credenciados.
Aposentados e pensionistas da Previdência Social podem sacar o benefício em caixas eletrônicos.
Reivindicações
Entre as principais reivindicações estão melhores condições de trabalho, com diminuição da pressão para cumprimento de metas, e redução das taxas de juro e tarifas bancárias, segundo o secretário de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região (Seeb), Cleberson Pacheco.
Além disso, a categoria reivindica reajuste de 16%, já incluída a inflação no salário, bem como novas contratações. De acordo com o sindicato, nos bancos públicos, há dois anos não são abertas novas vagas. A categoria alega enfrentar uma sobrecarga de trabalho.
Os bancários rejeitam a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para a categoria em todo o país, que prevê reajuste de 5,5%, piso de R$ 1.321,26 para portaria, R$ 1.895,25 para escritório e R$ 2.560,23 para caixa e tesouraria, e plano de Plano de Lucros e Resultados (PLR) de 90% do salário mais R$ 1.939,08, com possível parcela adicional resultante da divisão linear de 2,2% do lucro líquido para todos, entre outros benefícios.
Assembleias de sindicatos de todo o Brasil ocorreram nos dias 30 de setembro e 1º de outubro.
A Febraban informou ainda que continua aberta a negociações e vai avaliar contrapropostas.