Segundo dados da ABIH/RN, um dos motivos para a ocupação completa foram as promoções dos pacotes turísticos incluindo hospedagens. A medida dos empresários fez com que a taxa média de diárias nos hotéis conveniados à Associação no estado potiguar se tornasse a menor do Nordeste. Em 2014, por uma diária em Natal, os turistas e executivos pagaram, em média, R$ 280. Numa das concorrentes diretas de Natal, a capital do Pernambuco, Recife, cobrou R$ 450 nos hotéis por 24h de hospedagem. No ano passado, nem mesmo ao longo dos jogos da Copa do Mundo em Natal, a taxa de ocupação da maioria dos hotéis passou de 85%.
“Nosso destino, mesmo com os históricos problemas relacionados ao Turismo, ainda é forte, graças a Deus”, comentou o secretário estadual de Turismo, Ruy Gaspar. São esperados até 35 mil turistas. A maciça maioria se concentrará nos hotéis da Via Costeira e Ponta Negra. O Estado com o maior número de emissões para o Rio Grande do Norte é São Paulo. Os turistas deverão ocupar os 28 mil leitos disponíveis nos meios de hospedagem oficiais em Natal e Região Metropolitana.
Apesar de positivo, Ruy Gaspar não deixou de considerar que é preciso divulgar o Estado potiguar como destino turístico. Indagado se a programação montada pela Prefeitura de Natal para o período momesco na capital contribuiu para a atração de turistas, ele avaliou que o alcance poderia ter sido maior se a publicidade tivesse sido antecipada e ampliada para outros estados em meios de comunicação diversos. “Parabenizo a Prefeitura de Natal pelo incentivo ao Carnaval, pela programação da festa, mas faltou divulgar para fora e, assim, atrair ainda mais visitantes”, comentou.