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No depoimento, Renato César disse que encontrou Cláudio para tomar banho de lagoa e beber uma lata de aguardente de cana. Segundo o depoimento, no fim da tarde ele chamou Cláudio para ir embora porque teria que ir buscar a mulher no trabalho Foi quando eles passaram pela avenda Itapetinga, onde estava Maria Karolyne, e ocorreu o crime. Renato César garante que não sabia da intenção de Cláudio de cometer o latrocínio.
“Ele só disse ‘para, para, para’ e eu parei. Foi tanto que eu não sabia o que ele ia fazer que eu fiquei esperando ele em frente à câmera, na casa vizinha. Não sabia que ele iria fazer aquilo”, garantiu.
De acordo com Renato, ele sabia que Cláudio estava armado e ouviu um disparo. Ele disse que se assustou com o barulho e estava saindo com a moto quando viu Cláudio correndo em sua direção. Renato garante que só esperou o comparsa porque temeu pela própria vida.
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“Ouvi um disparo e saí ligeiro, aí ele já estava voltando. Se eu tenho ido embora ele tinha me matado também, tinha atirado nas minhas costas”, disse.
No trajeto de volta para a casa de Cláudio, no Golandim, em São Gonçalo do Amarante, Renato disse que o comparsa havia afirmado que o tiro havia ocorrido acidentalmente e não falou sobre ter atingido a estudante.
“Só soube do que tinha acontecido quando a Polícia chegou lá em casa. Eu não teria ido para casa dormir tranquilamente se soubesse o que tinha acontecido”, disse.
Renato César Dias, que tem 33 anos e é natural de João Câmara, já cumpriu pena por assalto em São Paulo.