De acordo com a direção, os bebês nasceram com 29 semanas e cinco. Por serem prematuros, os três estão aos cuidados da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Foi uma cesárea. As três crianças nasceram bem, mas estão na UTI em função da prematuridade. A mãe está no quarto e passa bem”, explica o diretor da maternidade.
O caso de Maria Dulcineia da Silva foi mostrado em matéria exibida no dia 19 de março pelo Bom Dia RN (veja o vídeo no fim da matéria). Desempregada, a mulher mora em Parnamirim, cidade da Grande Natal. Para ela, foi uma surpresa descobrir que estava gestante de três meninas. “Pensei que o médico estava brincando comigo”, conta.
A gestação trigemelar é rara entre anãs, ainda mais quando a mulher engravida de forma natural. Além do fato de Maria Dulcineia esperar trigêmeos, seu nanismo e a idade considerada avançada para ser mãe tornaram a gestação ainda mais arriscada. A ginecologista Patrícia Fonseca explicou na época que a gravidez da paciente era de alto risco porque não havia espaço no ventre dela para os bebês poderem crescer.
Maria Dulcineia conta que o pai das crianças foi embora e que não tem contato com familiares – ela não tem notícias de seus pais biológicos nem do casal que a adotou. Atualmente, a mulher se mantém com doações de pessoas que se sensibilizam com sua história. “Eu vivia só, mas agora tenho três para cuidar e me acompanhar para o resto da vida”, disse.
Fonte: G1 via joao moacir