O “gato” de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal e a pena para o responsável pela irregularidade pode chegar a oito anos de reclusão. Além de crime, a prática representa risco à vida das pessoas.
Um empresário foi preso em Mossoró na tarde dessa quarta-feira (31) por furtar energia para um restaurante no centro da cidade. As equipes técnicas da Neoenergia Cosern, com auxílio da Polícia Militar, identificaram e desativaram uma ligação clandestina de energia, o popular “gato”.
O proprietário do estabelecimento foi preso e conduzido pela Polícia Militar para a Delegacia de Plantão e autuado em flagrante pelo crime de furto de energia elétrica. Ele deverá passar por uma audiência de custódia.
O “gato” de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal e a pena para o responsável pela irregularidade pode chegar a oito anos de reclusão. Além de crime, a prática representa risco à vida das pessoas.
A ligação clandestina também provoca perturbações no fornecimento de energia da região e pode causar a queima de eletrodomésticos dos vizinhos.
“É muito importante que os potiguares saibam que todos nós pagamos pelo prejuízo causado por esse tipo de crime. Todos os anos, no momento de calcular o valor do reajuste tarifário, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) inclui no cálculo um percentual relativo a essas perdas”, alerta Júlio Giraldi, superintendente da Neoenergia Cosern.
“Operação Varredura”
Ao longo de 2022, foram realizadas 55.345 inspeções e identificadas 5.487 irregularidades por meio da “Operação Varredura”, desenvolvida em parceria com as autoridades de segurança.
O volume total de energia que estava sendo desviada e foi recuperada seria suficiente para abastecer, por exemplo, todo o RN por um dia e meio. Em 2022, quatro pessoas foram presas praticando esse tipo de crime.
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