MUNDO DOIDO -Líder de mercenários que se rebelaram contra exército russo diz que grupo chegou a Rostov e derrubou um helicóptero ‘Nós vamos destruir qualquer um que esteja no nosso caminho, nós estamos avançando e vamos até o fim’, afirmou o líder do grupo de mercenários.


Governo da região de Rostov
O governador da região de Rostov, que faz fronteira com a Ucrânia, pediu aos moradores para ficarem em casa. Vassily Golubev pediu para que todos fiquem calmos e não saiam de casa a não ser que seja necessário.

Grupo Wagner
O Grupo Wagner é uma empresa paramilitar privada com ligações com o governo russo. Eles já existiam antes da guerra na Ucrânia , mas quando a Rússia começou a perder muitos homens na Ucrânia, o Wagner começou a recrutar prisioneiros e civis russos, assim como estrangeiros.

Muitas vezes eles são o grupo de frente nas disputas na guerra da Ucrânia, e há muita troca de acusações entre Prigozhin e os comandantes do exército russo.

Prigozhin e o Wagner, que apoiam a invasão russa da Ucrânia, já vinham se desentendendo com o exército há meses. O grande rival de Prigozhin é o ministro da Defesa, Sergei Shoigu.

Nesta sexta-feira, ele afirmou que o Ministério de Defesa russo atacou um acampamento do grupo e que muitos de seus combatentes morreram. Foi então que ele afirmou que estava abertamente em confronto com o ministério.

Por volta das 20h desta sexta, no horário de Brasília, Prigozhin afirmou que o grupo havia atravessado a fronteira da Ucrânia sentido Rússia.

“Aqueles que destruíram nossos rapazes serão punidos. Peço que ninguém ofereça resistência. Somos 25 mil e vamos descobrir por que o caos está acontecendo no país”, disse o chefe do grupo Wagner. “Este não é um golpe militar. É uma marcha por justiça. Nossas ações não interferem de forma alguma nas tropas.”

LEIA TAMBÉM

Líder de grupo ligado a Putin e governo russo se desentendem; mercenários se mobilizam e segurança de Moscou é reforçada
O que é o Grupo Wagner, de mercenários ligados à Rússia
Como fundador do grupo Wagner foi de chef de Putin a fornecedor de mercenários para guerra
Resposta do Ministério
O Ministério da Defesa emitiu um comunicado no qual afirma que as acusações de Prigozhin a respeito do ataque ao acampamento “não correspondem à realidade e são uma provocação informativa”. Segundo as autoridades, o presidente do país, Vladimir Putin, está ciente da situação e todas as medidas necessárias estão sendo tomadas.

A segurança de Moscou foi reforçada.

A FSB, um dos serviços de segurança da Rússia, abriu um caso criminal contra Prigozhin. Ele é acusado de instigar um motim (um levante contra a autoridade militar), crime punível com até 20 anos de prisão no país.

O procurador-geral da Rússia disse que Prigozhin está sendo investigado por “suspeita de organizar uma rebelião armada”.

Países europeus querem classificar grupo Wagner como terrorista
Países europeus querem classificar grupo Wagner como terrorista

Comentários (35)
Acesse sua Conta Globo e participe da conversa
Clique aqui para fazer login
Veja também

Rate this post



Comentários com Facebook




Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.