O Instituto Geográfico do Estado, que fica dentro da USP, mapeou o antes e o depois da região após a tragédia vivida dez dias atrás – 65 pessoas morreram na tragédia; uma continua desaparecida. O resultado desse trabalho será usado para definir o futuro dessas encostas.

O estrago sem precedentes é visto nos mínimos detalhes: imagens aéreas de altíssima resolução da Vila Sahy, região mais atingida pelas chuvas em São Sebastião, foram tiradas na semana passada, depois do dilúvio.

Comparando com imagens do ano passado, dá pra entender os danos causados pela chuva. Em um trecho, a área de mata ficou recortada por causa dos grandes deslocamentos de terra. Em outro, que era repleto de árvores, dá para ver o deslizamento chegando até as casas (veja no vídeo acima).

Na imagem de 2022, as moradias avançavam em meio à vegetação do morro. Na imagem atual, a terra e lama invadiram a comunidade e deixaram um rastro de destruição.

O IGC também está fazendo um levantamento cartográfico para entender como se deu a ocupação do solo de São Sebastião, com documentos como um mapa de 1944 e um registro aéreo de 1977, por exemplo.

O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação do estado de São Paulo, Marcelo Branco, acompanha os trabalhos. Ele diz que o material será importante para um planejamento habitacional de longo prazo: