Blog do Levany Júnior

Moura assinou em 2005 atestado de pobreza para obter perdão judicial; cinco anos depois, já era milionário

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24/05/2014

às 7:37

Moura assinou em 2005 atestado de pobreza para obter perdão judicial; cinco anos depois, já era milionário

O Brasil é mesmo uma terra de oportunidades. A maior prova é o deputado estadual petista Luiz Moura (SP), aquele que foi flagrado pela polícia numa reunião com membros do PCC que buscava organizar ataques a ônibus. Ele é amigão do secretário dos Transportes da cidade de São Paulo, Jilmar Tatto, e de Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo (leia post).

Então… Moura foi condenado a 12 anos de prisão por vários assaltos. Também confessou que se envolveu com drogas. Não cumpriu pena, não! Fugiu. Ficou mais de 10 anos foragido.

Vieram a público os documentos de seu perdão judicial (íntegra aqui). O leitor tem de ler. Revela tanta coisa de Banânia!!! Dou destaque a um dos documentos: o atestado de pobreza!!! Vejam.

Retomo
Sim, leitor, o amigão de Tatto e Padilha assinou, no dia 5 de janeiro de 2005, um atestado de pobreza. Para obter o perdão judicial, faz sentido: afinal, cumpre demonstrar que o sujeito foragido não viveu do produto dos crimes cometidos.

Mas sabem como é o Brasil… Lembra o Velho Oeste dos filmes de bangue-bangue. É uma terra de oportunidades… Quatro anos depois, o homem pobre já era sócio da empresa Happy Play Tour — em 2010, segundo sua própria declaração, sua cota valia R$ 4 milhões.

Suas declarações de bens são controversas — a de 2012 é bem inferior à de 2010. Ambas, no entanto, são robustas. O coitadinho que assinou o atestado de pobreza em 2005 já estava assim em 2010:

 

Para encerrar este post
E que se note: ele obteve o perdão em 2005. Já era então, um “líder” dos perueiros e já “colaborava” com a gestão petista de Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo, em parceria com Jilmar Tatto.

Nunca antes na história de São Paulo!

Nunca antes na história deste país!

Post publicado originalmente às 19h52 desta sexta

Por Reinaldo Azevedo

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