A repentina decisão da Petrobrás, anunciada nesta terça-feira, 15, de suspender o contrato com a empresa Global Saúde, operadora do Benefício Farmácia, confirma a orientação gerencial que vem sendo adotada pelo Conselho de Administração da Companhia e que é repudiada pelo movimento sindical petroleiro.
Para eles, pouco importa se a Petrobrás desempenha papel estratégico na economia nacional, sendo responsável pela geração de fatia significativa do PIB (riqueza e empregos), ou pela diminuição das desigualdades regionais. Os novos “big boss”, colocados à testa de uma das maiores empresas petrolíferas do mundo, pensam (e são remunerados por isso) em outra coisa.
De acordo com os filhos e netos dos “Chicago Boys”, honrados com um mandato no atual CA, eleito em abril de 2015, o que importa é o lucro. E, numa conjuntura econômica de crise, a forma de assegurar retorno máximo aos acionistas privados, é reduzir investimentos e custos, subtraindo direitos à força de trabalho.
Para comprovar, a Direção da Petrobrás acaba de anunciar a suspensão do contrato com a Global Saúde, sem que tivesse sido articulada, previamente, qualquer alternativa para evitar a interrupção no atendimento ao direito consagrado em Acordo Coletivo, inviabilizando o gozo do Benefício Farmácia.
Nesta sexta-feira, 18, o SINDIPETRO-RN estará realizando manifestações em Natal e Mossoró, na entrada das sedes administrativas, às 8h30, em repúdio à iniciativa da Petrobrás. A entidade propõe manifestações em todo o Brasil!