Rodrigo Muxfeldt Gularte estava sereno nas horas que antecederam sua execução na Indonésia na TARDE
O paranaense, de 42 anos, foi executado na prisão de Nusakambangan. FAMILIARES
Gularte havia sido preso em 2004 no aeroporto de Jacarta com 6kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe, e condenado à morte no ano seguinte. Parentes dizem que ele foi aliciado por traficantes internacionais devido ao seu estado mental.
“Daqui irei para o céu e ficarei na porta esperando por vocês”, declarou Gularte no ENCONTRO
Monteiro acompanhou os disparos da execução à distância, ao lado de Angelita Muxfeldt, prima de Gularte. O fuzilamento ocorreu por VOLTA
Angelita foi a última familiar a ver Gularte, à tarde (horário local). Ela foi para a Indonésia em fevereiro para TENTAR
“Ele não queria que eu chorasse”, disse ela a jornalistas, emocionada, após deixar a prisão.
O aviso das execuções foi feito no sábado. Desde então, familiares tiveram permissão para visitar diariamente os presos. Nestes encontros, Gularte fez discursos “delirantes”, expressando confiança de que não seria executado, disse o diplomata brasileiro.
Ele citou o desenho Aladdin ao rejeitar fazer seus desejos finais, disse o advogado Ricky Gunawan, que assumiu o caso em março.
O último contato com a mãe foi por TELEFONE
Gularte é o segundo brasileiro a ser executado na Indonésia. Em janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira foi fuzilado, também condenado à morte por tráfico de drogas.
Tom mórbido
Durante TODO
Parentes faziam pedidos emocionados por clemência. A irmã de um dos condenados australianos chegou a desmaiar. Ambulâncias que carregavam caixões entrando na prisão contribuíram com o tom mórbido do caso.
A família nutria esperanças de uma reviravolta final no caso de Gularte, tida como improvável. Antes da execução, a Justiça indonésia havia ignorado recurso da defesa que pedia REVISÃO
Outra tentativa de reverter a sentença – o PEDIDO
Outros sete prisioneiros foram executados por fuzilamento junto com Gularte – dois da Austrália, três nigerianos, um ganense e um indonésio. Uma condenada filipina foi poupada de última HORA
As execuções foram realizadas apesar de pressão dos países dos condenados, da Organização das Nações Unidas e de grupos de DIREITOS
Widodo justificou as execuções – que têm apoio popular na Indonésia – dizendo que o país está em situação de “emergência” devido às drogas. SEGUNDO
Fonte: IG