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Marcos Santos/Da Redação
Depois de perder o clássico de domingo, 31, para o Potiguar, o Baraúnas volta a campo na noite desta quarta-feira, 3, para encarar o Globo, às 20h, no Estádio Barretão, em Ceará-Mirim. Faltando apenas quatro rodadas para o fim da fase inicial do campeonato, somente a vitória coloca o Leão de volta à briga por vaga à final do 1.º turno.
Mas a situação do time mossoroense não é das melhores. Muito pelo contrário. Só agravou depois da derrota para o rival. Além de se distanciar das primeiras colocações, o tricolor se deparou nesta terça-feira com uma greve feita pelos atletas.
O treinamento que estava marcado para acontecer na Toca do Leão foi cancelado. Nenhum dos atletas desceu para o campo, ficando na Casa do Atleta à espera da diretoria para uma reunião.
Isso porque o clube ainda não pagou o primeiro mês de salário, além de 16 dias já trabalhados dentro do segundo mês. A reportagem da 95 FM/TCM esteve no local, mas os atletas evitaram dar entrevista.
Horas após o time decidir pela greve, o ex-presidente do Baraúnas João Dehon da Rocha apareceu para conversar com os jogadores e membros da comissão técnica a fim de colocar “panos quentes” na situação. Dehon garantiu que o salário do primeiro mês de trabalho será pago nesta quinta-feira.
E é com esse clima pouco ameno que o Leão vai para o jogo decisivo com o Globo nesta noite. Devido aos muitos problemas, o técnico Givanildo Sales só vai escalar o time horas antes da partida, pois o que ele planejava para realizar no treino não foi possível.
GLOBO
Ao contrário do Baraúnas, o Globo vive uma situação bem melhor. O time possui a mesma pontuação do líder Potiguar, 7 pontos, e vem de uma vitória importante construída fora de casa diante do Assu. No entanto, a equipe descarta qualquer favoritismo por entender que o Baraúnas, independente de qualquer situação, merece o respeito.