Blog do Levany Júnior

Missa: padre pede afastamento dos maus políticos

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A família de Eduardo Campos participou nesta terça-feira da missa de sétimo dia da morte do ex-governador, que morreu em acidente aéreo, em Santos (SP). A viúva Renata Campos chegou com os cinco filhos e entrou na igreja ao som de Ave Maria, de Gounod. Ela estava ao lado da sogra, a Ministra do TCU, Ana Campos. Dona Magdalena Arraes, viúva do ex-governador Miguel Arraes, avô de Campos, e responsável pela introdução do neto na política. O candidato a vice na chapa liderada por Marina Silva, Beto Albuquerque (PSB-RS), também estava presente.

 

O pároco da Matriz de Casa Forte, Padre Edvaldo Gomes, que celebrou a missa, aproveitou para enviar um duplo recado dirigido às autoridades e aos eleitores. Afirmou que ‘nós estamos cansados de maus políticos’ e pediu aos cristãos que afastem da vida pública do país ‘os políticos que não prestam, os fichas sujas’.

– Se o sacrifício de Eduardo e de seus companheiros trouxerem eleições mais limpas, tenho certeza de que no céu ele ficará feliz. Politica não é negócio nem emprego, é dedicação ao bem comum – afirmou o sacerdote, responsável pela homilia da missa, que foi presidida pelo Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, e que contou com a participação de 21 padres.

– Lembrem-se que não adianta falar mal dos políticos, o que adianta mesmo é afastar da Câmara dos Deputados, da Assembleia Legislativa, do Senado e de todos os cargos públicos todos aqueles que não prestam. O Brasil é nosso – afirmou.

Nos bancos da igreja, além de toda a família do socialista, estavam o deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), o exx-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) – candidato ao Senado – o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), o prefeito do Recife (Geraldo Júlio, PSB), e até o candidato a vice na chapa a ser liderada por Marina da Silva, Beto Albuquerque (PSB-RS).

Escrito por Magno Martins, às 05h54
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08/14
No Ceará tem di$$o sim!
Carlos Brickmann

 É uma injustiça dizer que o Legislativo não trabalha, ainda mais nesses dias de início de campanha. É injusto também acusar o Legislativo de decidir com lerdeza. A Assembleia do Ceará acabou de aprovar projeto do governador Cid Gomes, do PROS, criando novos cargos, sem concurso, na diretoria da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados, com o salário-teto do Estado: R$ 16.147,69 mensais.

O projeto tramitou na Assembleia por uma semana, passou por todas as comissões técnicas de praxe e foi rapidamente aprovado. Os dois diretores serão nomeados imediatamente e terão mandato de quatro anos; o novo governador, que toma posse em 1º de janeiro, será obrigado a engoli-los.

De onde vem o dinheiro? Simples: a verba necessária para as duas novas diretorias foi retirada do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Nada mais justo: embora viva a maior seca dos últimos 50 anos, o Ceará tem dois pobres a menos.

Escrito por Magno Martins, às 05h52
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