Enquanto caminhava pela favela da Rocinha, zona sul do Rio, na tarde deste sábado (30), a candidata do PSB a presidência, Marina Silva, negou que tenha havido revisão em seu plano de governo. O documento, divulgado na tarde de sexta-feira (29) passou por retificações na manhã de sábado. Dois pontos importantes foram alterados: no capítulo referente aos direitos da população LGBT, a defesa do casamento civil igualitário foi substituído pelo apoio à união civil entre pessoas do mesmo sexo ; no capítulo reservado à Ciência e Tecnologia, o texto do dia 29 incluía o compromisso de estimular ações de promoção da energia nuclear. O trecho foi excluído.

A parte referente à energia nuclear precisou ser alterada porque, segundo a candidata, o texto divulgado não correspondia ao  que ficara acordado entre ela e Eduardo Campos. Marina ainda disse que houve um “engano” da coordenação de campanha no momento da revisão do texto do capítulo LGBT. Segundo ela, o conteúdo que havia sido publicado nesta sexta-feira “foi o texto tal como foi apresentado pela demanda dos movimentos sociais”, e que “o que foi feito foi apenas retomar o texto da mediação, porque havia sido cometido um engano, da mesma forma como aconteceu em relação à energia nuclear”.

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Ao lado de Romário (PSB), que foi buscá-la no aeroporto e lidera as pesquisas de intenção de voto para o Senado no Rio, Marina chegou às 11h35 na Rocinha. A caminhada foi marcada por grande alvoroço, em meio à grande quantidade de pessoas que acompanhava a passeata, Marina mal conseguiu cumprimentar os moradores – por vezes, evitou que fotógrafos e jornalistas que caminhavam à sua frente caíssem, tamanha a confusão. Ela deixou a comunidade, de carro, às 14h02, mas Romário seguiu a caminhada

RC