MACAU RN-RN tem pontos favoráveis e deve abrir novas vagas
Ao todo, seis blocos foram arrematados neste leilão, sendo três pela UTC (um em convênio com a Phoenix), dois pela Geopark Brasil e um pela Imetame. Em 2013, na 11ª Rodada de Licitações, estas empresas já tinham arrematado 12 blocos da Bacia Potiguar, com investimentos em curso – no PEM – na ordem de R$ 6,4 milhões.
“Não se pode assegurar exatamente o que será investido além do PEM, que é o investimento mínimo que compõe o lance para vencer o leilão. No caso da nossa bacia, foram assegurados R$ 15,7 milhões de investimento mínimo. Isso normalmente resultaria na geração/remanejamento de cerca de 1200 empregos diretos e indiretos durante a sua execução em 4 anos”, pontuou o diretor-presidente do CERNE e especialista no setor de petróleo, Jean-Paul Prates.
Tal ampliação no número de postos de trabalho já é planejada pela UTC Exploração e Produção, que, na Bacia Potiguar, possui sete blocos de rodadas anteriores e arrematou mais três neste 13º leilão. “Hoje, a empresa gera em Mossoró cerca de 53 empregos diretos e 100 indiretos. A projeção é que em 2016 este número dobre”, informou a assessoria de comunicação da empresa, através de nota. Ainda de acordo com ela, o grupo “vem desenvolvendo estudos sísmicos e perfurando poços nos campos em produção com o intuito de aumentar a produção de petróleo e gás, estas com potencial de 1.500 boed de petróleo e 70 mil nm³/dia de gás natural”.
Parte desta projeção será compartilhada com a Phoenix Empreendimentos, que arrematou 50% de um bloco na Bacia Potiguar, em convênio com a UTC EP. “Entramos [na parceria] para valorizar os ativos que temos no Estado. O bloco é próximo à outro sob nossa posse, então, haverá sinergia. E ele não é virgem, já foi trabalhado pela Petrobras. Então, o investimento vai ser menor, o que dá uma boa perspectiva”, disse Romeo Oscar, diretor da empresa, que possui cerca de 30 funcionários diretos.
Quem também acredita no potencial da Bacia Potiguar é a Imetame, empresa capixaba que vem fortalecendo seus investimentos em petróleo. “Nosso mix é diversificado. Agora, estamos procurando um pouco mais em maduras, até em reforço às descobertas que estamos tendo. A perspectiva é de sucesso geológico e econômico, mas, ainda não dá para precisar valores e volumes de produção”, salientou Roberto Baptista, diretor do grupo empresarial.
A TRIBUNA DO NORTE procurou a Geopark Brasil, mas, até o fechamento desta edição, não localizou nenhum acesso à empresa.
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