Macau RN; ‘No que depender do MP, nenhum poderoso estará acima da lei’, afirma Janot
Num discurso cheio de recados, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu seu trabalho, afirmou que é alvo de leviandades, mentiras e calúnias, e negou que tenha interesse em disputar eleições. O procurador disse ainda que os dias atuais são turbulentos e, no que depender do Ministério Público, “ninguém estará acima da lei, nem as mais poderosas autoridades”.
— Guardei zelosamente o princípio de sabedoria popular que tenho sempre repetido: “pau que bate em Chico bate em Francisco”. Aos mesmos fatos, as mesmas regras. Arco tantas vezes com o ônus de desagradar a todos, mas me consolo na paz de quem cumpre com um dever sem anseios, mas também sem receios. Nunca terei transgressores preferidos, como bem demonstra o leque sortido de autoridades investigadas e processadas por minha iniciativa perante a Suprema Corte. Da esquerda à direita; do anônimo às mais poderosas autoridades, ninguém, ninguém mesmo, estará acima da lei, no que depender do Ministério Público. Assim exige a Constituição, Assim exige a República — afirmou o procurador-geral ao negar que tenha alvos preferidos no combate à corrupção.
Sem citar nomes, Janot criticou “figuras de expressão nacional” que, em vez de guardar imparcialidade, tentam disseminar a ideia “estapafúrdia” de que foi ele quem vazou o pedido de prisão de integrantes da cúpula do PMDB investigados na Operação Lava-Jato.
O Globo
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