O deputado Francisco do PT, líder do Governo na Assembleia Legislativa, disse que o partido conta com o apoio do presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), a Fátima Bezerra, e que desconhece qualquer discussão sobre a possibilidade do deputado Rafael Motta (PSB) ser o candidato ao Senado do grupo de situação. A declaração foi dada ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal, na manhã desta quinta-feira (5).
Na entrevista, o deputado disse que o partido espera ampliar sua representatividade na Assembleia Legislativa, onde conta com dois deputados. Apesar da federação com PV e PCdoB e consequente ingresso de deputados com mandato na legenda, Francisco do PT acredita que as chances dos parlamentares continuam boas.
“Não acho que federação ameaça bancada do PT. Acho que (a federação) tem condições de manter os mandatos e ampliar a bancada do PT. Se perguntar aos partidos da federação, eles também terão essa perspectiva. Podemos aumentar todas”, avalia Francisco do PT.
Sobre o encontro estadual do partido, onde será discutida a chapa majoritária e o apoio ao Senado Federal, Francisco do PT disse que a legenda sempre tem divergências prévias e que é um “partido democratico”, com decisões tomadas em conjunto. Questionado se o ingresso do deputado federal Walter Alves (MDB) foi discutido pela legenda e não uma determinação do ex-presidente Lula, o parlamentar disse que a aliança vinha sendo discutida pelo ex-presidente junto ao ex-governador Garibaldi Filho (MDB) e que o partido estava ciente.
“Na hora que o partido bater o martelo no encontro estadual, será superado (divergências sobre composição da chapa). Venho defendendo o arco de alianças, não é de hoje. Estamos construindo uma política de alianças para que a governadora tenha condições de continuar o processo de reconstrução do estado do Rio Grande do Norte”, disse o deputado.
Sobre a possível candidatura de Rafael Motta ao Senado, Francisco do PT disse que o assunto sequer é discutido dentro do PT.
“Quem trouxe essa disputa não foi o PT. Quem tem que falar sobre isso é Rafael e o PSB. Essa discussão, dentro do PT, até onde eu sei, não existe”, disse o deputado, que criticou o posicionamento do PSB. “Quando um processo está avançado, não é muito salutar que se tragam novidades para embolar o meio-campo. Acredito que é uma discussão superada dentro do PT”, avaliou.
Com informações da Tribuna do Norte