Um inquérito civil instaurado esta semana pelo órgão ministerial, que irá apurar as causas de falta e irregularidades no abastecimento de d’água realizada pela Caern no município salineiro.

A promotora bacharela Isabel de Siqueira Menezes, recomendou a expedição de ofício à Caern, no escritório da empresa em Macau, bem como na sede geral da companhia em Natal, para que preste informações, no prazo de 10 dias, sobre o motivo das constantes interrupções na distribuição de água registrada na zona urbana macauense, tais como as ocorridas em 3 de junho de 2014 e entre os dias 29 de junho e 5 de julho.

A promotora pede ainda que a companhia informe também sobre quais as providências tomadas para a resolução definitiva do problema e o prazo de execução das medidas. Outra orientação foi no sentido de notificar o diretor-regional da Caern, em Assú, Antonio de Pádua Costa, para prestar esclarecimentos sobre o fato na Promotoria de Justiça, em audiência previamente estabelecida para o próximo dia 7 de agosto, às 11h.

Caern

O diretor-regional da Caern, afirma que grande parte dos problemas tem origem o fato de o município e região serem atendidos por um sistema que possui mais de 30 anos e, portanto, já se revela totalmente obsoleto. Antônio de Pádua explicou que a adutora que distribui água potável até Macau pertence à Alcanorte, sendo que a Caern arca com um custo por seu aluguel e que somente com a construção de um novo sistema adutor de responsabilidade da Caern, num investimento da ordem de R$ 20 milhões, será possível cessar completamente os gargalos que têm comprometido o fornecimento de água potável à população da cidade de Macau e redondezas.