1. Quando me afastei da atividade política em 2001 (após 40 anos) e assumi o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (nele me aposentando em 2012), não alimentei mais intenção de retornar a vida pública. Até porque estava afastado há onze anos por dever do meu oficio judicante.
2. No entanto, em dezembro de 2015, fui procurado por oito integrantes de partidos políticos de Macaíba para que aceitasse a indicação de candidato dessa Frente Independente, visto que, outros postulantes cujos nomes eles declinaram, “achavam difícil que unissem a oposição à reeleição do atual prefeito”.
3. Por diversas vezes me desloquei a Macaíba com o objetivo de unificar a oposição conversado com alguns candidatos. Através de entrevistas radiofônicas expliquei à população as dificuldades do momento político. Enfrentei dentro do meu partido divergências internas com relação ao lançamento do meu nome porque existia também outra disputante. Sai do PMDB e ingressei no PDT, para atender os apelos de vários amigos que me convenceram “sair do partido mas não saísse da luta”. Quando solicitei dos partidos suas assinaturas para consolidar o meu nome junto ao meu então partido (PMDB), elas me foram negadas.
4. Mesmo assim, ainda persisti no desejo de unir a todos mas sem resultados. Percebi que a eleição para o cargo de prefeito tornou-se uma questão de vaidade pessoal para uns e de oportunismo político para outros. A cada dia, vejo a oposição loteada e fatiada. Não há critério, princípio, humildade. Só grupos pousando para fotos. São cinco ou seis candidatos. O prefeito, com razão, deve está achando tudo ótimo. E ele está certo. Permito-me acompanhar, por enquanto, os acontecimentos. Fazer política é preciso juízo e paciência.
5. E assim caminha a humanidade. Este esclarecimento é direcionado a tantos quantos me indagam se sou candidato. Não podendo responder a todos, uso a “tribuna” do Senadinho, por hoje. Obrigado.
Macaíba/RN, 10 de maio de 2016.
Valério Alfredo Mesquita