Em recente decisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a lei que regulamenta a prática de vaquejada. Vaqueiros e criadores de cavalo e gado já manifestaram suas críticas à decisão.
De acordo com Junior Teixeira, membro da ANQM (Associação Norte-Riograndense de Criadores de Cavalos Quarto de Milha), criadores e vaqueiros irão para a Esplanada, em Brasília, no dia 25 de outubro. Contando com 500 caminhões e 2.000 cavalos para protestar contra a medida. Eles pretendem fazer reuniões, inclusive com a bancada ruralista, e esperam voltar, em data não definida, com a decisão revogada.
Segundo Teixeira, a medida é injusta e prejudicial para aqueles que vivem da prática. Para ele, a situação precisa ser revertida “porque a dimensão social, econômica, a tradição e o costume precisam ser preservados”.
Ele ressaltou que existem cidades que vivem da prática de vaquejada, seja realizando o evento ou cultivando e criando para vender e alugar comida e animais. E, por exemplo, cidades do interior de Pernambuco que vivem exclusivamente da produção de artesanato, de celas, arreios, ferragens para animais, etc, que ficarão com suas populações desempregadas e à deriva de um auxílio público para viver, afirma Junior.
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