Formado em Sistema de Informação, o jovem acadêmico em Administração, Eugênio de Sousa Falcão Neto (Eugênio Falcão), tem currículo na vida política. Natural de João Pessoa, desde cedo trilhou pelos movimentos populares, principalmente, nos movimentos estudantis do Estado da Paraíba.
Hoje, com mais experiência, Eugênio Falcão já teve o prazer de dirigir no Estado um partido político, do qual foi seu fundador. Se trata do Partido da Pátria Livre (PPL) que preferiu abandoná-lo por não comungar com certas práticas.
Agora, Eugênio Falcão alça voos mais altos. É o mentor intelectual do futuro partido PSN (Partido da Solidariedade Nacional), que já colheu mais de 100 mil assinaturas, cuja meta é atingir 490 mil assinaturas para registrar o partido no Tribunal Superior Eleitoral.
“Não será meta difícil. Estamos crentes de que, nas próximas eleições já estaremos legalizados”, afirmou Eugênio Falcão.
A ENTREVISTA
Porque você abandonou o PPL?
Por falta de ideologia partidária, falta de autonomia e democracia partidária.
O PPL tinha quantos diretórios na Paraíba?
Trinta e cinco e conseguiu eleger nas últimas eleições 14vereadores.
Agora você tenta fundar um novo partido, que partido é este e por que?
Partido da Solidariedade Nacional (PSN) por ter uma ideologia que todos os partidos tem que de fato seguir as orientações do Estatuto e do Programa Partidário, dando autonomia as comissões municipais e estaduais para o bem e o crescimento do partido. Além disso, para que possamos também registrar o partido ideológico que possa escutar o povo, debater políticas públicas e colocá-la sem prática, sem o interesse maior da política individual, fazendo o diferencial no meio dos demais partidos, que com o passar dos anos perderam sua ideologia.
O que falta para fundar oficialmente este partido?
Das cinco etapas, estamos na última etapa, que é a coleta de assinatura para obter as 490 mil assinaturas, em âmbito nacional. Já batemos em sete estados o mínimo de assinaturas exigidas pelo TSE, que exige em nove estados.
Na Paraíba, você será o presidente estadual desta nova legenda?
Não. A presidente será Antônia Menezes, que é a primeira suplente de vereadora em Campina Grande.
E você, qual será o seu cargo no partido?
Serei presidente do PSN em âmbito nacional. Sou ainda o idealizador e fundador do partido no país. Na Paraíba, atualmente, temos 11vereadores fazendo coletas de assinaturas, um vereador na capital Porto Velho(RO), um deputado estadual em Tocantins e outro no Amapá (PA). Atualmente, o partido já se encontra organizado em 17 estados.
Qual será o posicionamento do PSN em relação a presidente Dilma Rouselff?
Hoje estamos em 17 estados onde temos pessoas ligadas ao PMDB, PT, PSB e outros partidos. No entanto, por questão de não atrapalhar o momento de coletas de assinaturas e o registro do partido, achamos melhor neste momento não tomar qualquer posição política, seja em âmbito nacional ou estadual.
O PSN já pretende lançar candidaturas nas próximas eleições?
Este é o nosso objetivo. Estamos trabalhando em 17 estados para bater a meta até julho, que seria o último prazo para concorrer em 2016. Caso não obtenha este resultado até julho, vamos deixar o partido pronto para receber vereadores e prefeitos, sem perder o mandato, por se tratar de um novo partido que não foi votado.
E para Presidência da República, se as eleições fossem hoje e o partido estivesse legalizado. O PSN já teria nomes?
Temos uma grande simpatia pelo PSB a nível nacional, devido a história de Eduardo Campos.
Entrevista concedida ao jornalista Marcos Lima
Fonte: Portal SindicalPB |
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