A excomunhão do padre Roberto Francisco Daniel, conhecido como padre Beto, de 49 anos, foi oficializada neste fim de semana pela Diocese de Bauru, no interior de São Paulo. Nos últimos anos o religioso declarou em entrevistas apoio a homossexuais e criticou dogmas da igreja.
Segundo O Globo, a decisão do Vaticano de expulsá-lo foi tornada pública em texto registrado no site da Diocese, com a assinatura do padre Tiago Wenceslau, juiz instrutor para “matérias reservadas”, forma como a congregação se refere aos temas polêmicos envolvendo a Igreja Católica. A publicação foi autorizada pelo bispo de Bauru, Dom Caetano Ferrari.
“A causa da excomunhão não foi uma punição irrogada pelo Bispo ou pelo Papa, mas em virtude dos seus atos cismáticos (divagação, devaneio) e heréticos (ação que desrespeita a religião) que, pela prática dos mesmos, o sacerdote foi atingido – automaticamente – pela censura de excomunhão”, escreveu o padre Tiago Wenceslau em seu despacho.