GUAMARÉ RN-Serra ignora a atual conjuntura internacional do petróleo, por Rogério Maestri
Por Rogério Maestri
Parece que além de ser uma mala sem alça e um estraga festas, o Serra não tem muita noção do cenário internacional do petróleo, ele insiste em tentar projetos para vender a Petrobras mas esquece que a conjuntura econômica é outra.
Atualmente todas as grandes irmãs do petróleo estão com caixa extremamente baixa, e a possibilidade de capitalização para entrar na compra de uma empresa como a Petrobras é altamente improvável. O motivo é a queda acentuada e duradoura do preço do petróleo que enganou todo mundo, inclusive eu!
Esquece Serra que talvez quando o mesmo talvez tenha recebido algum incentivo de petroleiras internacionais para promover a privatização da Petrobras o petróleo estava a mais de U$100,00 dólares o barril e as empresas estavam capitalizadas.
Nos últimos meses as grandes do petróleo estão ladeira abaixo há bastante tempo, além disto todo o dinheiro que tinham foi utilizado para comprar as empresas de ranking. Se alguma empresa de petróleo está ganhando dinheiro no mercado norte-americano são as refinarias, que não repassam imediatamente a diminuição do preço do petróleo e trabalham com maiores margens sem precisar tanto dinheiro.
Logo, o Serra poderá ficar pregando no deserto pois mesmo se o petróleo subir de preço as empresas dedicadas a extração deste utilizarão o primeiro ano para recuperar o prejuízo. O petróleo como reserva estratégia para qualquer país continua muito atrativo, porém como as empresas trabalham com os olhos voltados para o próximo semestre não há muito interesse em adquirir mais ativos em países em que isto pode ser questionado.
Só para dar um exemplo, em 1 ano as ações da Chevron que valiam em torno de 115 dólares, agora estão cotadas em torno de 85 dólares, a Exxon Mobil passou no mesmo período de 92 dólares para 75 dólares.
Como pode se ver se há algum investidor no horizonte são os chineses, mas estes querem é a garantia do petróleo e não lucros na sua exploração, simplesmente porque os movimentos naquele país oriental é para evitar que os Estados Unidos cortem o fornecimento de petróleo.
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