O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apresentou hoje os modelos das placas que entrarão em circulação a partir de janeiro de 2016.
O novo padrão será obrigatório em todos os emplacamentos de automóveis, motocicletas, caminhões e ônibus zero-quilômetro.
Veículos transferidos de município ou com troca de categoria também precisarão fazer a mudança. Em todos os outros casos, a adoção da nova placa será facultativo.
Pela primeira vez, os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) adotarão licenças em padrão unificado.
O novo modelo terá quatro letras e três algarismos estampados em chapa de alúmínio. É diferente da placa brasileira atual (de três letras e quatro algarismos).
Os algarismos e letras serão distribuídos de forma aleatória o que, segundo o Denatran, permitirá mais de 450 milhões de combinações, contra as pouco mais de 175 milhões do atual modelo brasileiro. A nova placa terá as mesmas medidas utilizadas hoje no Brasil, ou seja 40cm de comprimento por 13cm de largura.
O fundo será branco e haverá uma tarja azul na parte superior. Lá estarão o emblema do Mercosul e a bandeira e o nome do país do veículo.
No canto direito da parte branca, estarão as bandeiras do estado e o brasão da cidade onde o carro está registrado.
O fundo será sempre branco. Já a cor de letras e números muda de acordo com a categoria do veículo: preta para os carros particulares e vermelha para táxis, veículos comerciais e de aprendizagem.
Serão, ainda, azul para os carros oficiais, e dourada para carros diplomáticos e consulares, verde para veículos especiais (teste de fabricantes, por exemplo) e na cor prata para carros de coleção.
– Os diversos elementos de segurança visam coibir as possíveis clonagens de veículos – disse Rone Evaldo Barbosa, coordenador-geral de Informatização e Estatística do Denatran.
No Brasil, a placa terá uma tira holográfica do lado esquerdo e um código bidimensional baseado na identificação do fabricante, na data de fabricação e no número serial da placa.
A intenção é que, no futuro, exista uma integração entre os bancos de dados de veículos do Mercosul.
– Essa ação permitirá um controle mais rigoroso do transporte de cargas, transporte de passageiros e também de carros particulares entre esses países – afirma Barbosa.
Nada foi dito ainda a respeito do custo desta troca.
O Globo
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