Nós, seres humanos, só sabemos dar valor a alguma coisa quando ela nos atinge diretamente, ou quando sentimos de fato a dor do próximo doendo na gente. São poucos que encontramos que possa dividir o sofrimento alheio, sentir o que nosso semelhante tá sentindo, e procurar de alguma forma uma solução.
Pois bem…
Um dia, a terra vai ser só terra. E aí sim, é que nos que morramos aqui em Guamaré vamos olhar pra trás, e ver que nossas reivindicações em busca de melhorias foram ignoradas pelos os governantes há décadas. Ignorados pela omissão de um problema tão fácil de revolver… Atender o clamou da população por água potável.
No dia que a população estiver matando uns aos outros por um copo de água, aí sim, vamos perceber os nossos grandes erros, porque não é de hoje que escutamos os especialistas afirmaram que, no futuro, á água será o motivo das guerras e parece que esse futuro já chegou, porque na comunidade de Baixa do Meio está havendo brigas diariamente por água para beber.
Sistema da Caern é falido
O sistema de abastecimento d’água da Caern não atende a grande demanda, a água não tem chegado às torneiras das residências com uma regularidade prevista, deixando as famílias em situação de desespero, fazendo o povo se socorrer do poço perfurado pela prefeitura ainda na época do ex-prefeito João Pedro Filho.
Acreditem se quiser…
Muitas ruas da comunidade não tem água encanada por parte da companhia, e não foi feito sequer um levantamento das residências que não são atendidas pela Caern para resolver parte do problema, amenizar a dor e evitar essas longas filas no posto de abastecimento e essa imagem triste.
Muitas famílias amanhecem no local diariamente com tambores, em carros, carroças, bicicletas, motos, e até apé na busca da sobrevivência, a comunidade cresceu junto com a necessidade gritante de água.
Baseado nos anos que se segue com esta situação, mas parece que a mente dos governantes ainda não evoluirão para de fato resolverem de uma vez por todas com esta falta de um das necessidades essenciais para a sobrevivência humana.
O clamor dos guamareenses por água nas torneiras vem se tornando uma rotina. No distrito de Baixa do Meio, por exemplo, o sofrimento parece não ter fim, mas não por um emprego, uma oportunidade, e sim por uma gota de água potável. Na comunidade de Lagoa Seca a dor é bem maior, lá o povo chora por água, clama por um dessalinizador de água a muitos anos.
Essa é a maior inquietação do momento das famílias de Baixa do Meio, que teme maiores dificuldades com um possível colapso no seu abastecimento de água. O quadro já é muito difícil e pode se agravar ainda mais. Até quando vamos esperar por alguma ação emergencial? A verdade é que estamos diante de uma situação preocupante.
A publicação do vereador Gustavo Santiago, publicada nas redes sociais e grupos de whats app, sobre o sofrimento da população em busca de água no distrito, me sinto no dever como cidadão deste município e imprensa local de chamar atenção das autoridades para olhar com olhos do coração para as comunidades do município.
A população está cansada de vereadores omissos aos problemas do povo, vereadores que só olha para seu umbigo. O povo precisa de representantes que lhe represente, e cumpra com honra seu legitimo papel de parlamentar e defensor do povo.
Aqui pra gente…
A população de Guamaré não era mais pra tá passando por tamanho sofrimento por falta de água potável. Deus deu a oportunidade ao novo prefeito de sentir a dor do povo doendo nele, colocando em suas mãos a chance de resolver de vez o problema da falta de abastecimento de água na sede e na zona rural.
Recursos não será problema para o atual gestor e decretar com ação e realização o fim desse sofrimento. O prefeito poderá ser lembrado por toda sua vida por ter levado água a quem tinha sede, e quem tem sede tem presa.
Eis a publicação do vereador Gustavo
Boa noite a todos!
Na última quinta-feira, dia (03/01), ao passar em frente ao ponto de abastecimento de água de baixa do meio, percebi uma movimentação atípica, apesar de comum ver um grande número de pessoas que diuturnamente vão até o local em busca de um pouco d’água, chamou-me atenção a presença da polícia militar no local.
Ao perguntar as pessoas que lá estavam sobre o que estava ocorrendo, fui informado que houve um princípio de tumulto devido ao descumprimento de um “acordo” que fora firmado entre o responsável pela “distribuição” da água e os usuários do “sistema”.
Não pretendo discutir o mérito desta ocorrência por entender que com isso poderei está valorizando aquilo que se quer deveria existir, afinal, em municípios com bem menos recursos, a água chega até a população da forma que tem de ser – pelas torneiras.
Esta realidade cruel, definitivamente, precisa ser alterada, é inadmissível que com tanto recurso financeiro, ainda tenhamos que conviver com esta situação que aflige e constrange a população.
As informações que colhi acerca da capacidade de fornecimento de água deste sistema, que é composto por um poço, cuja vazão é de aproximadamente 70m³/h, que após o processo de dessalinização, 65% desse volume (45m³/h) é disponibilizados pra consumo, aponta que um bombeamento de 10h/dia, produziria algo em torno de 450m³/dia, se dividirmos esse volume pelo consumo per capita sugerido pela OMS (110l), poderíamos atender a mais de 4.000 pessoas diariamente.
Se os números estiverem corretos, estamos diante de um péssimo exemplo de administração deste recurso natural, que poderia ser mais bem gerido, evitando além da escassez, o constrangimento de obrigar os moradores a ter que deslocar-se de suas casas para ter acesso a um bem tão básico. Irei apresentar requerimento com pedido de informação para apurar a situação.
NOTA DO BLOG
Precisamos amar e olhar o próximo exatamente como desejamos que fossemos olhados e cuidados. Nossas atitudes de hoje serão reflexo de nosso espelho amanhã.
Presença da polícia militar no local devido um princípio de tumulto por parte da população em busca de água potável para beber.