A alta da inadimplência das contas de energia acendeu o sinal de alerta nas distribuidoras, que ampliaram os canais para renegociar as dívidas em atraso e começaram até a aceitar o pagamento das pendências no cartão de crédito.
Desde o final de março, a Elektro passou a receber pagamento no cartão de crédito, parcelado em seis vezes na renegociação das dívidas pendentes, diz o gerente de planejamento de mercado e suprimento de energia, Gabriel Avelar.
A distribuidora, que atua em 228 municípios dos Estado de São Paulo, teve um aumento de 10% no número de inadimplentes em maio em relação ao mesmo mês de 2014. Foram 68.500 residências que deixaram de pagar as contas de luz. Em valor, a dívida pendente cresceu 43% na comparação anual.
A empresa classifica de inadimplente o consumidor que deixa de pagar a conta a partir do primeiro dia após o vencimento. Desde agosto de 2014, a Elektro reajustou em cerca de 80% a tarifa, o maior aumento da história da empresa. “Um acréscimo de 10% no número de inadimplentes é muita coisa”, diz Avelar.
Ele explica que a alta do calote não afetou o balanço da empresa porque se trata de uma questão de curto prazo.
— Como a energia é uma necessidade primária, o consumidor acaba se endividando num banco ou deixa de pagar outras dívidas para quitar a conta de luz.
Para facilitar a renegociação de contas em atraso, a empresa não descarta, no futuro, fazer um mutirão de renegociação.
Já a AES Eletropaulo, que há dois anos faz feirões de renegociação em finais de semana, recebeu no evento da loja do Jabaquara, na capital paulista, realizado este mês, o triplo de inadimplentes em relação ao último feirão realizado na mesma loja três meses atrás. “Foram mais de 500 atendimentos e cerca de 400 acordos, envolvendo R$ 1 milhão”, diz o gerente de cobrança, José Carlos Reis.
Reis conta que a empresa está mais flexível nas negociações: retira os juros e a correção da dívida, se o pagamento pendente for à vista, em duas vezes ou em seis vezes no cartão.
Apesar desses números significativos, Reis observa que, em termos de número de clientes, a inadimplência tem se mantido estável, entre 2% e 3%. Isso corresponde a cerca de 200 mil clientes inadimplentes.
Ele explica que a alta do calote não afetou o balanço da empresa porque se trata de uma questão de curto prazo.
— Como a energia é uma necessidade primária, o consumidor acaba se endividando num banco ou deixa de pagar outras dívidas para quitar a conta de luz.
Para facilitar a renegociação de contas em atraso, a empresa não descarta, no futuro, fazer um mutirão de renegociação.
Já a AES Eletropaulo, que há dois anos faz feirões de renegociação em finais de semana, recebeu no evento da loja do Jabaquara, na capital paulista, realizado este mês, o triplo de inadimplentes em relação ao último feirão realizado na mesma loja três meses atrás. “Foram mais de 500 atendimentos e cerca de 400 acordos, envolvendo R$ 1 milhão”, diz o gerente de cobrança, José Carlos Reis.
Reis conta que a empresa está mais flexível nas negociações: retira os juros e a correção da dívida, se o pagamento pendente for à vista, em duas vezes ou em seis vezes no cartão.
Apesar desses números significativos, Reis observa que, em termos de número de clientes, a inadimplência tem se mantido estável, entre 2% e 3%. Isso corresponde a cerca de 200 mil clientes inadimplentes.
R7 com Estadão
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