GUAMARÉ RN-Ao rancor de Roberto Freire, Cléo e Daniel de seu homônimo, por Rui Daher
Ao rancor de Roberto Freire, Cléo e Daniel de seu homônimo, por Rui Daher
Ao rancor de Roberto Freire, Cléo e Daniel de seu homônimo
por Rui Daher
Míriam Leitão me inspira. Conversando com alguns empresários, sinto desilusão em seus olhos com os rumos do governo Temer. Mostram assim menos estupidez do que a costumeira.Primiero, não acreditam nas mudanças dos índices econômicos, anunciados pelas folhas e telas cotidianas e economistas-chefes de casas bancárias. Todos já sacaram que, passados os efeitos do aumento dos preços administrados e o arrefecimento dos preços dos alimentos a inflação cairia, independem dos juros altos e da restricão ao crédto, em país sem investimentos público e privado, sem emprego e renda, e demanda pífia.
Muitos que inflaram patos-amarelos e bateram panelas para derrubar Dilma Rousseff, perceberam a farsa Temer. Dizem que não resiste até 2018. Falam em eleições indiretas, fazem renascer soldadinhos fardados, como o ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, ou até mesmo o gari João Dória. Difícil entender como, com tanta burrice, eles ainda nos prensam no alabrado, feito um Zague, ex-atacante corintiano.
Na Redação do BRD, Blog-Boteco Rui Daher e do FD, Fígado Diário, ainda em luto de 30 dias pela morter de Dona Marisa, Nestor, o desbocado, me pergunta sobre Roberto Freire e seu desagrado com o escritor Raduas Nassar.
– Não sei. Quem é. Que eu saiba o escritor, jornalista, médico psiquiatra Roberto Freire, autor de “Cléo e Daniel”, faleceu em 2008, aos 81 1nos, sempre defendendo a inteligência democrática.
– Não, o outro. Ex-Partidão, hoje ministro da Cultura de Temer, dono da Soninha Francine, pistoleiro de José Serra.
– Ah, aquele do rancor, da vingança, do mau-humor, “o que morreu de medo quando o pau quebrou”, e deixou Gregório Bezerra ser arrastado no chãso pelas ruas do Recife?
– Ele mesmo!
– É ministro, é? E da cultura? Nem escrever precisa mais saber, então.
– Pois é. Na entrega do Prêmio Camões, cedido pelo governo de Portugal ao maior escritor vivo brasileiro, Raduan Nassar, se insurgiu contra o discurso do homenageado, que disse não poder se calar diante da verdade.
– Coitado. Um parvo. Alguém o apoiou?
– Que eu saiba, o Bolsonaro.
– Era de se esperar. Esse sempre foi comunista.
– Ah, vá!
– Não percebeu, não, Nestor? Você anda conversando muito com nosso amigo Pires, o raso.
– Não me confunda, um puta reaça.
– Engana-se: está no sexto mandato nas Câmar dos Deputados, como acontecia nos sovietes, É filiado ao PSC, Partido Social Cristão, Como nos regimes comunistas, usa do nepotismo e tem irmão e três filhos na política. Herança czarista. É conservador como foi Stálin e, como seu ídolo, defende a ditadura e o uso da tortura. É contra os diretos das minorias negras, gays,e a favor de armar ruralistas para evitar invasões de terras. O que você acha, Nestor?
– Bem comunista, mesmo.
– Então, paixão do Roberto Freire, político.
– E o Raduan?
– Além do mair escritor vivo brasileiro, o de mais dignidade e coragem. Não há como ficar calado.
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