Mesmo depois do início da Copa da Mundo, muita gente ainda procura ingressos para assistir a um dos jogos do Mundial. Em Natal, um advogado disse ter entrado no jogo entre Gana e Estados Unidos, na última segunda-feira, sem sequer comprar um bilhete. Em contato com oGloboEsporte.com, o jurista afirmou ter pago R$ 100 a um vendedor de água mineral, mas não precisou carregar um isopor ou vestir um colete como aconteceu nesta terça-feira em Fortaleza, quando três torcedores relataram ter entrado na Arena Castelão para assistir ao jogo entre Brasil e México.

Gana e Estados Unidos jogaram nesta segunda-feira, na Arena das Dunas, em Natal (Foto: Getty Images)

Contudo, o caso na capital potiguar aconteceu com mais facilidade. O advogado conseguiu entrar na Arena das Dunas apenas acompanhando o vendedor de água mineral. O detalhe é que o vendedor estava comercializando uma marca diferente do que é vendida dentro do estádio. O advogado conta que pagou R$ 100 ao vendedor de água mineral, que o levou até a parte interna do estádio.

– Cheguei em frente à Arena das Dunas atrás de um ingresso. Um rapaz me abordou e perguntou se eu queria comprar. Disse que sim e ele me falou que o pagamento seria feito dentro do estádio. Paguei R$ 100 para entrar no estádio. Fui acompanhando ele, passamos por um portão e quando vi, estava dentro da Arena das Dunas – relatou o torcedor.

Ainda segundo o advogado, outros duas pessoas acompanharam o vendedor de água mineral. Vários cambistas e outros torcedores estão nas proximidades da Arena das Dunas vendendo ingressos, principalmente em dias de jogos. No jogo entre México e Camarões, no dia 13, o advogado disse que comprou um ingresso de um mexicano por R$ 40.

– São muitas pessoas querendo vender os ingressos. Como queria assistir ao jogo, fui ao estádio e encontrei um torcedor mexicano, que me vendeu o ingresso por R$ 40. Mas se eu pagasse menos, o mexicano iria aceitar – concluiu.

Caso do Castelão

No caso ocorrido no Castelão, o incidente será investigado pelo Comitê Organizador Local, e o suposto funcionário que teria facilitado a entrada dos torcedores receberá punição, caso seja tudo seja comprovado. No entanto, o COL destaca que, além do colete, seria necessário ter uma credencial para adentrar o estádio, em Fortaleza ou qualquer outra cidade. Isto não ocorreu em Natal, já que o vendedor só apontou para o advogado e os outros dois que pagaram os R$ 100, chamando-os de “minha equipe”.

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