ampliam crise na Série B
Times ficam no 0 a 0 em noite de protestos da torcida da Macaca contra técnico Felipe Moreira e presidente Eberlin
LADEIRA ABAIXO
Um empate por 0 a 0 na noite desta terça-feira, pela 11ª rodada da Série B, em Campinas, ampliou as crises de Ponte Preta e ABC. Os paulistas não conseguiram passar pelo lanterna da competição e deixaram o campo sob vaias, além de protestos contra o técnico Felipe Moreira e o presidente Marco Antônio Eberlin ainda com a bola rolando. O lado potiguar teve as principais chances da partida, principalmente no segundo tempo – foram duas nos acréscimos.

COMO FICA
Agora há dois jogos sem vencer, a Ponte tem 11 pontos, ainda rondando a zona de rebaixamento. O ABC, por sua vez, chega a cinco pontos, mas sem deixar a lanterna.

Lance de Ponte x ABC
Lance de Ponte x ABC (Foto: Marcos Ribolli/ PontePress)

NA AGENDA
A Ponte tem mais um desafio em casa pela frente na sequência da Série B, mas desta vez contra um integrante do G-4. O próximo compromisso da Macaca é domingo, a partir das 11h, quando recebe o Sport. Já o ABC volta a campo na sexta-feira, diante da Chapecoense, às 21h30, no Frasqueirão.

PRIMEIRO TEMPO
Ainda que a Ponte tivesse mais a bola no começo, o primeiro lance de perigo foi do ABC, em chute de Tony Anderson que explodiu no travessão, aos seis minutos, após saída errada da Macaca. Júnior Todinho também perdeu boa chance de abrir o placar, aos 13 minutos, quando recebeu na marca do pênalti e mandou para fora. As principais chegadas da Ponte aconteceram nos pés de Cássio Gabriel. Aos 26, ele tabelou com Jeh e, mesmo sem ângulo, bateu para a defesa de Simão. O meia colocou o goleiro do ABC para trabalhar novamente em bomba de fora da área, aos 36. Ainda teve tempo para Artur evitar o gol do ABC travando cabeçada de Maycon Douglas, já nos acréscimos.

Lance de Ponte x ABC
Lance de Ponte x ABC (Foto: Marcos Ribolli/ PontePress)

SEGUNDO TEMPO
O nível técnico, que já vinha deixando a desejar, caiu depois do intervalo. O ABC assustou na bola área, aos 12 minutos, com Felipe Garcia, enquanto Pablo Dyego parou em Simão aos 16 e depois aos 23. Daí em diante, os erros impediram novas emoções até os acréscimos, quando o ABC ficou perto da vitória em dois lances – com Wallance e depois Felipe Garcia. Enquanto isso, a torcida da Ponte cantava “time sem vergonha” e pedia treinador, concentrado as críticas ao técnico Felipe Moreira e ao presidente Eberlin.