A turista fez o mergulho na região da Ilha Rata (Foto: Barracudas Imagens)

A turista Simone Barros de Souza, de 52 anos de idade, que morreu nesse domingo (30) após realizar um mergulho autônomo em Fernando de Noronha, teve um infarto. A causa da morte está no atestado de óbito emitido pelo Hospital São Lucas.  A visitante fez o chamado batismo marinho, no ponto  conhecido com Cagarras, na região da Ilha Rata. A turista realizou o mergulho com a empresa Águas Clara e,  segunda a direção da operadora do serviço, Simone Souza preencheu a ficha de cadastro e não indicou ter qualquer problema de saúde. “O histórico da cliente era normal para mergulho, ela não indicou ter pressão alta ou  asma. Quando a pessoa indica que tem qualquer problema médico a gente só libera para mergulhar se apresentar um atentado”, informou o gerente das Águas Clara, Jorge Nunes.

O gerente da operadora disse também que a turista fez o mergulho acompanhada por um instrutor. A visitante poderia descer até 12 metros de profundidade, mas ficou em uma área com cerca de três metros. O mergulho tem duração média de 40 minutos, mas Simone solicitou retornar a superfície após 25 minutos. “Depois que a turista voltou ao barco a visitante disse que estava sentindo falta de ar. O marido chegou a brincar que ela estaria emocionada. Simone Souza apresentou pioras e teve uma parada cardíaca. O marido é enfermeiro e o enteado é médico e eles fizerem os primeiros socorros com apoio de nossa equipe que tem treinamento para isso”, disse Jorge Nunes.

O representante das Águas Claras informou que em outra embarcação da empresa estavam duas médicas que também faziam mergulho. As mécidas juntaram-se ao grupo no trabalho de reanimação. A paciente foi levada ao Hospital São Lucas, onde foi feito o atendimento, mas Simone chegou a óbito. “Os familiares viram que todos os procedimentos foram feitos, mas não foi possível salvar a vida da visitante. Nós demos todo apoio, a equipe do Hospital São Lucas e o pessoal da Administração da Ilha oram parceiros, foi uma infelicidade”, avaliou o gerente Jorge Nunes.

O corpo da turista foi transferido para o Recife de avião, onde foi embalsamado e sem seguida transfirido para  São Paulo. Simone Souza morava na cidade de Avaré, interior do estado.  A Águas Clara opera em Fernando de Noronha há mais de 30 anos e realiza cerca de dois mil batismos por mês. A ilha conta com outras duas operadoras, a Atlantis e a Noronha Divers e os registros de problemas nos mergulhos são considerados pequenos.