Homicídio aconteceu dentro de uma casa, no bairro Monte Castelo, em Campina Grande — Foto: Artur Lira/TV Paraíba
O suspeito de matar o vizinho em Campina Grande teria atirado na vítima após um discussão por causa de um som alto, conforme relatou o delegado Francisco de Assis, que acompanha o caso. De acordo com o delegado, o suspeito foi até a casa do vizinho pedir para que o homem baixasse o volume do som, mas a vítima não atendeu o pedido e, na discussão, o suspeito sacou a arma e atirou na cabeça do vizinho.
Segundo o delegado, o pai do suspeito confirmou que foi o filho quem matou a vítima. “O próprio pai confirmou que foi o filho quem matou o vizinho, depois ele fugiu do local em uma motocicleta”, explicou Francisco de Assis.
A vítima, de 30 anos, foi morta com um tiro na cabeça, na manhã desta terça-feira (17), na casa onde morava, no bairro Monte Castelo. Conforme o delegado, o disparo foi à queima roupa, enquanto o homem estava no sofá da sala da casa. A mãe da vítima presenciou o crime.
Vítima agredia a mãe adotiva
De acordo com relato de testemunhas à polícia, o suspeito e outros vizinhos não gostavam da vítima porque o homem era usuário de drogas e sempre agredia a mãe adotiva.
“Os vizinhos relataram que o suspeito era usuário de drogas e bebidas e, como não tinha como manter o vício, pedia dinheiro a mãe adotiva, mas como a senhora não tinha pra dar, ele a agredia. Inclusive, ele já tem passagem na polícia por agredir a mãe”, salientou o delegado.
Ainda conforme Francisco de Assis, o suspeito já não suportava ver o vizinho maltratando a mãe adotiva. “A parede da casa do suspeito é conjugada com a da vítima. Os moradores dizem que ele [suspeito] já não suportava o vizinho por causa das agressões que ele cometia contra a própria mãe. O volume do som teria sido o estopim pra tudo isso”, frisou.
Suspeito não tinha porte de arma
De acordo com o depoimento do pai do suspeito à polícia, o filho teria feito um curso de segurança e, depois disso, adquiriu a arma utilizada no crime. “O suspeito não tinha porte de arma. Ele não registro nenhum dessa arma e, segundo o pai, ele comprou ilegalmente após fazer um curso de segurança”, informou o delegado.
O suspeito fugiu do local do crime levando a arma. “A gente entrou na casa do suspeito com a presença do pai dele. Ele diz que o filho é trabalhador, mas que nem ele nem os vizinhos aguentavam mais as atitudes do homem [vítima]”, finalizou Francisco de Assis.
Até as 10h30 desta terça-feira (17), as informações do delegado eram de que a Polícia Militar continuava em diligência para tentar localizar o suspeito e a arma utilizada no crime. A mãe da vítima permanecia na Central de Polícia Civil para prestar depoimento.
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