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Sobrevivente se fingiu de morto para escapar da chacina, conta irmã
Sobrevivente se fingiu de morto para escapar da chacina, conta irmã
Familiares das vítimas fizeram limpeza na casa do crime neste domingo.
Homem matou o filho, a ex-mulher e outras 10 pessoas durante réveillon.
Parentes das vítimas da chacina cometida contra uma família durante uma festa de réveillon na noite de sábado (31) estiveram na casa aonde o crime aconteceu para fazer a limpeza do local neste domingo (1º). A irmã de um dos feridos na ação criminosa contou que ele se fingiu de morto após ser baleado para conseguir sobreviver. O homem passou por cirurgia e está internado em quadro estável.
O técnico de laboratório Sidnei Ramis de Araujo invadiu, pouco antes da meia-noite, a casa aonde a ex-mulher e o filho aguardavam a virada do ano com familiares, e matou a tiros os dois e outras 10 pessoas que participavam da festa. Ele brigava na Justiça com a ex pela guarda da criança.
“Ele perfurou o instestino, levou um tiro no joelho. Segundo o que ele falou, depois de levar os tiros, ele se fingiu de morto”, contou a irmã da vítima em uma conversa rápida com o repórter da TV Globo Paulo Gonçalves ao chegar na casa.
O irmão dela é um homem de 44 anos de idade que foi socorrido na cena do crime e encaminhado para o Hospital Muncipal Mário Gatti, em Campinas mesmo. Na unidade médica, ele passou por cirurgia de manhã e permanece internado.
‘Coisa de filme’
Outro sobrevivente foi um adolescente que estava na festa e se escondeu em um banheiro na hora do tiroteio. Ele não quis se identificar, mas contou ao reporter Gustavo Biano, da EPTV, afiliada da Globo, detalhes do crime. “Ele entrou atirando igual um louco, coisa de filme. Quando eu percebi a situação, a princípio, eu achei que não era nada, que era fogos. Aí eu me escondi no banheiro ele tentou arrombar a porta, e não conseguiu”.
Investigação
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo divulgou nota neste domingo, afirmando que o caso segue em investigação em um inquérito policial no 3º distrito policial de Campinas. Segundo a nota, testemunhas estão sendo ouvidas para auxiliar no trabalho de apuração. Todo material apreendido será periciado pelo Instituto de Criminalística (IC).
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