Blog do Levany Júnior

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Quatro são julgados por morte de jovem baleada após ter pneu furado

Ela voltava de festa no dia do crime e ainda foi atingida por viga de concreto.
Ferida, irmã se salvou ao fingir de morta; réus atacaram dupla após xingá-las.

Sílvio TúlioDo G1 GO

Quatro homens enfrentam nesta segunda-feira (12) júri popular acusados de matar a jovem Pollyanna Fernandes da Silva, de 20 anos, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. O crime aconteceu em janeiro de 2015. Ela foi baleada e golpeada com um pedaço de concreto quando voltava de uma festa e o pneu da moto que estava furou. A irmã dela, Lorrayne Fernanda da Silva, de 18, que a acompanhava, também foi baleada, mas só se salvou por fingir estar morta.

Pollyanna foi baleada e golpeada com uma viga de
concreto (Foto: Reprodução/Facebook)

O crime ocorreu no Setor Jardim Boa Esperança. Os acusados são Gilsimar Santos, Johnny Maciel de Jesus, Gerison Lucas da Silva e Ênio Pinheiro. Todos eram conhecidos das vítimas. De acordo com a denúncia, eles estavam em um carro e passaram pelas duas irmãs por três vezes quando ambas empurravam a moto. Eles as chamaram de “gostosas” e ambas pediram que parassem.

Na última volta, segundo declarou Lorrayne em juízo, eles xingaram as duas de “pé de toddy” [referindo se ao fato delas estarem com os pés sujos]. A jovem então respondeu: “se não for ajudar, você vaza [sic]”. O veículo parou logo a frente e os quatro acusados desceram, atacando as irmãs.

Lorrayne foi alvejada no pescoço e caiu se fingindo de morta. Já Pollyanna tentou fugiu e levou um tiro no mesmo local. Ela ainda correu, mas foi alcançada e espancada com uma viga de concreto até a morte.

A sessão é presidida pelo juiz Leonardo Fleury. Vários parentes acompanham a sessão no Fórum de Aparecida de Goiânia. Tio das jovens, Mirionei Rocha dos Santos compareceu ao disse que a família quer a punição dos acusados. “Juntar quatro homens para fazer isso com uma menina indefesa. Isso tem que ter justiça. Nós queremos justiça”, disse.

Os quatro responder por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que dificulte a defesa, além de tentativa de homicídio. Se condenados, podem pegar uma pena de mais de 30 anos de prisão.

Jovem não resistiu aos ferimentos; irmã conseguiu se salvar (Foto: Reprodução/Facebook)
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