FOTOS IMAGENS-Promotores de Bolívia, Colômbia e Brasil investigam acidente da LaMia
Edição do dia 07/12/2016
Promotores de Bolívia, Colômbia e Brasil investigam acidente da LaMia
Responsabilidade criminal pelo acidente vai ser apurada pela Bolívia e pela Colômbia. JN flagrou quadro com anotações da investigação.
Promotores da Bolívia, da Colômbia e do Brasil se reuniram para discutir a investigação do acidente com o avião da LaMia.
O Brasil mandou dois representantes. A responsabilidade criminal pelo acidente vai ser apurada pela Bolívia e pela Colômbia, mas pode haver investigações no Brasil também.
“É do nosso conhecimento que a empresa LaMia não prestou serviço de transporte apenas a Chapecoense, mas há vários times brasileiros”, diz Wellington Cabral Saraiva, procurador.
Uma das maiores preocupações dos promotores brasileiros é garantir que os direitos das famílias das vítimas sejam respeitados. Durante a entrevista, os promotores não quiseram aprofundar muito as explicações sobre os rumos da investigação.
Um quadro atrás do promotores estava sendo usado por eles antes da entrevista. No centro estava o nome da empresa LaMia. Embaixo de “homicídio culposo” estava uma lista de nomes, que começa com o piloto Miguel Quiroga, segue com Aasana, o órgão responsável pelos aeroportos na Bolívia, Ministério de Obras Públicas, que cuida da aviação no país, e DGAC, a Agência de Aviação Civil. Do grupo uma seta leva até a inscrição “corrupção administrativa.” Uma linha liga a Lamia até a anotação “relação com a Conmebol.”
A Confederação Sul-Americana nega qualquer tipo de ingerência na logística de viagens de clubes. O quadro desenhado pelos promotores pode mostrar que eles não estão investigando um acidente, e sim uma série de negligências e crimes que terminaram em uma tragédia.
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