Preso de Alcaçuz suspeito de matar guarda municipal morre por asfixia
Itep aponta causa da morte como ‘asfixia a esclarecer’.
Direção do presídio diz que detento passou mal e morreu após ser socorrido.
Um dos suspeitos de ter matado um guarda municipal em fevereiro, em Natal, morreu no último dia 10 após passar mal em Alcaçuz. O corpo de Caio Victor de França, de 25 anos, chegou ao Instituto Técnico-Científico de Perícia nesta quarta-feira (15) e a causa da morte, de acordo com o órgão, é ‘asfixia a esclarecer’.
Segundo Zemilton Pinheiro da Silva, diretor da Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape), o detento foi levado para o hospital na sexta-feira passada, pois estaria passando mal, mas não resistiu e morreu antes de chegar à unidade médica.
Caio Victor é suspeito de participar da morte de Abimael Freitas, de 50 anos, no dia 14 de feveiro e foi preso no mesmo dia. O guarda chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu. Segundo a Polícia Militar, Abimael estava do lado de fora do posto quando um carro preto parou e dois homens efetuaram pelo menos 10 disparos. Ele estava na corporação há 25 anos.
Zemilton Silva afirmou que no dia 10 de março o detento se queixava de estar passando mal. “A enfermaria da unidade foi acionada pois ele estaria passando mal. Ele foi levado para o hospital no mesmo dia, mas já chegou morto”, afirmou. O diretor do presídio Rogério Coutinho Madruga, conhecido como Pavilhão 5 de Alcaçuz, Hudson Luiz, afirmou que Caio Victor todos os procedimentos foram cumpridos.
Hudson não confirmou nem negou a causa da morte preliminar informada pelo Itep de ‘asfixia a esclarecer’. “Essa é a informação que nós temos, mas a causa da morte mesmo só o Itep vai constatar. O que sabemos é que ele passou mal e prestamos assistência, mas ele não resistiu”, afirmou.
Caio Victor cumpria pena por matar um taxista em 2014. Ele fugiu de Alcaçuz durante a rebelião de janeiro e foi preso no mesmo dia da morte do guarda municipal, em 14 de fevereiro. De acordo com a Guarda Municipal de Natal, Caio e outros três suspeitos foram presos portando armas, roupas camufladas e um carro usado no crime.