Polícia apura se corpo achado em chácara é de mulher desaparecida
Parentes dizem que se trata de Valéria Barreto, 34, que sumiu no dia 11.
Propriedade em que cadáver estava é de ex da mulher, em Luziânia, GO.
A Polícia Civil aguarda a conclusão de laudos para confirmar se o corpo que foi encontrado enterrado em uma chácara em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, é o da auxiliar de serviços gerais Valéria Aparecida Menezes Barreto, de 34 anos. A propriedade rural pertence ao ex-namorado da mulher, que está desaparecida. Parentes dizem que reconheceram a vítima.
“O rosto dela foi queimado por produtos químicos, então a gente só conseguiu reconhecer ela pelas roupas”, disse o irmão de Valéria, Valderi Renan Menezes.
O delegado responsável pelo caso, Maurício Passerini, disse que, como o corpo já estava em avançado estado de decomposição, só uma análise da arcada dentária ou até mesmo de DNA vai confirmar se realmente se trata de Valéria.
Familiares contam que a auxiliar de serviços gerais saiu de casa no último dia 11 para ir ao dentista e não voltou mais. Eles acreditam que a mulher foi morta pelo ex-namorado, pois dizem que o homem não aceitava o rompimento. “Ele era ciumento e não aceitou que ela terminasse o relacionamento, muito menos que ela tivesse outra pessoa”, afirmou Valderi.
O corpo foi encontrado no sábado (15) na chácara, que fica no Parque Estrela Dalva 8, pelos próprios parentes de Valéria. Em seguida eles acionaram a Polícia Militar. Eles decidiram ir até a chácara, pois lembraram que o ex-namorado da mulher tinha pedido ajuda ao padrasto dela para cavar um buraco na propriedade. Como o homem se recusou, o ex-namorado pagou outra pessoa para fazer o serviço.
“Cheguei a ir lá com ele, mas larguei de mão, pois eu já fiquei meio estranho. O cara estava fazendo um buraco no meio do nada, achei estranho. Aí eu sabia que tinha um negócio errado e quando a menina [Valéria] desapareceu eu só lembrei desse buraco”, disse o padrastro de Valéria, João Figueiredo.
O delegado disse que a investigação está em andamento para tentar descobrir o que aconteceu. “Nesse primeiro momento são quatro testemunhas e também vamos tentar ouvir o suspeito. Esse proprietário da chácara vai ter de explicar porque aquele cadáver foi encontrado lá, sendo que foi exatamente dentro do buraco que ele tinha cavado dias antes”, destacou Passerini.