Blog do Levany Júnior

FOTOS IMAGENS -Pedreiro é preso suspeito de estuprar, matar e enterrar cunhada

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Um pedreiro foi preso na sexta-feira (14) sob a suspeita de estuprar, matar e ocultar o corpo da cunhada em Juazeiro, norte da Bahia. De acordo com o delegado Reginaldo César, que investiga o crime, o corpo de Arlene Costa Borges, que trabalhava como garçonete e estava desaparecida desde setembro, foi encontrado enterrado no banheiro de uma residência em construção.

Arlene Borges estava desaparecida desde
setembro (Foto: Divulgação/Família)

“Através da quebra do sigilo telefônico, nós chegamos ao cunhado dela. Passamos a investigar e conseguimos um mandado de busca e apreensão na residência em que ele construía, e encontramos o corpo dela no contrapiso do banheiro, na sexta-feira. A partir daí nós constatamos que ela foi estuprada e morta com vários golpes de marreta”, descreve o delegado.

Segundo Reginaldo César, o suspeito é companheiro da irmã da vítima e tem 31 anos. Ele foi preso quando tentava fugir para Feira de Santana. Em depoimento à polícia, o homem confessou o crime. “Segundo ele, Arlene sabia de um amante da irmã e parece que também mantinha relações com esse amante”, falou o delegado.

Emocionado, o pai de Arlene desabafou. “Todo mundo confiava nele. A polícia pegou ele, porque achou o número dele no celular de minha filha”, afirmou.

Ao G1, uma amiga da vítima, que prefere não se identificar, contou que o suspeito chegou a ajudar a família nas buscas pela jovem. “Está sendo horrível, a gente se desesperou. Ele ficava ajudando a procurar ela. É de uma frieza enorme. Para mim foi um choque, uma surpresa”, contou. Arlene tinha 21 anos e um filho de um ano e três meses.

O suspeito foi encaminhado para o Conjunto Penal de Juazeiro. Ele deverá responder por estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. “Ele a estuprou quando ela estava agonizando. Ele tem um comportamento muito frio, calculista, confessa tudo com detalhes. Ele tem um perfio de psicopata”, opinou o delegado. Se condenado, o suspeito pode pegar até 40 anos de prisão.

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