Os investigadores da morte de Fernanda Rodrigues, conhecida como MC Atrevida, informaram nesta sexta-feira (31) que o médico Wilson Ernest Garlaza Jara, que fez o precedimento estético na cantora, não seria cirurgião plástico. Segundo apuração da 20ª DP (Vila Isabel), o profissional teria especialização em ginecologia.
A delegacia apura ainda a situação dos outros médicos que participaram do procedimento realizado na cantora. MC Atrevida morreu no último dia 27 de julho após ser submetida a um procedimento estético de hidro lipoaspiração e enxerto nos glúteos na clínica Rainha das Plásticas, na Zona Norte do Rio.
Wania Tavares, conhecida como Rainha das Plásticas, chega para prestar depoimento sobre morte de MC Atrevida — Foto: Henrique Coelho/ G1
Familiares e testemunhas próximas da vítima já compareceram à delegacia para serem ouvidos e colaborarem com as investigações. A clínica onde Fernanda realizou o procedimento estético foi interditada e os responsáveis foram intimados a prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.
Wania Marcia Tavares da Silva prestou depoimento e assumiu ser dona da clínica. Ela confirmou que Fernanda realizou o procedimento em seu estabelecimento. A polícia informou que o espaço não tinha autorização para realizar o procedimento na cantora.
Wania afirmou que nunca aconteceu nada parecido antes do caso de Fernanda, e que é normal sentir dores após a realização do procedimento estético: “Dá desconforto, né? Fica roxo. Mas agora, só o médico para dizer”, afirmou ela.