01/11/2017 19h21 Atualizado há 4 horas
Uma mulher foi presa por sequestro e cárcere privado após ter contratado homens para levar o filho à força para uma clínica de dependentes químicos em Cuiabá (MT). O caso foi registrado na noite de terça-feira (31), em Vilhena (RO), a 700 quilômetros de Porto Velho. Ao todo, seis pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime. O filho da mulher tem 31 anos.
De acordo com a Polícia Militar (PM), a central de operações recebeu uma denúncia de que um homem foi colocado à força dentro de um carro. O informante ainda contou que no veículo havia outros quatro homens, e depois de sequestrarem a vítima, saíram em alta velocidade, sentido Cuiabá.
Viaturas da PM localizaram o carro na BR-364, ainda no perímetro urbano da cidade. Na revista, os policiais encontraram o homem de 31 anos, com as mãos amarradas com uma faixa de tecido usada para prática de artes marciais. Segundos os militares, a vítima estava em pânico.
Ainda durante a revista, os militares encontram com um dos suspeitos, de 35 anos, uma porção de maconha. Enquanto acontecia a averiguação da PM, a mãe da vítima chegou ao local. Ela disse que havia pagado os homens para que levassem o filho à força até uma clínica para dependentes químicos em Cuiabá, onde seria internado.
A mulher ainda contou que pagou a quantia de R$ 3,7 mil pelo serviço. Com um suspeito, de 31 anos, os policiais encontraram R$ 3.475 e mais R$ 20, 40 que estavam dentro do veículo.
A vítima narrou à PM que foi abordado próximo de um posto de gasolina, na Avenida Marechal Rondon. O homem contou que foi jogado no chão, agarrado pelo pescoço e imobilizado pelos suspeitos. Depois disso, ele teve as mãos amarradas.
Dentro do veículo, a PM também encontrou remédios controlados. O delegado que atendeu o caso, Fábio Campos, disse ao G1 que seis pessoas foram flagranteadas por sequestro e cárcere privado, entre elas, a mãe e o padrasto da vítima.
Segundo Campos, através dos depoimentos dos suspeitos, a polícia descobriu que há uma disputa por herança na família. O caso segue em investigação.
Os presos foram levados para os presídios da cidade, onde estão à disposição da Justiça.