jovem de 23 anos foi assassinada em um bar na Mooca, Zona Leste de São Paulo. Principal suspeito de cometer o crime, Willy Gorayeb Liger, de 27 anos, teve a prisão temporária decretada, segundo a polícia. Ele é gerente do estabelecimento onde o homicídio foi cometido.
Na noite de 13 de dezembro, Liger foi com dois clientes do bar a uma casa noturna no Centro da cidade para comemorar o aniversário de um deles. Lá, conheceram Débora Soriano de Melo e uma amiga dela.
A vítima, sua amiga e os três homens saíram da boate às 7h e foram até o bar Sr. Boteco, onde Liger trabalha. Por ser primo do proprietário e morar nos fundos do bar, o suspeito tinha a chave do estabelecimento.
Segundo as investigações, os cinco ficaram reunidos no interior do bar, sozinhos, já que as portas estavam fechadas, até as 9h30 do dia 14. Naquela hora, os amigos de Liger e a amiga de Débora foram embora.
O homicídio teria ocorrido quando os dois estavam a sós. Débora levou golpes de bastão e não resistiu aos ferimentos. Depois disso, Liger teria telefonado para o primo e contado que matou a jovem. Em seguida, fugiu. O local do crime não possui circuito interno de câmeras.
O primo procurou a Polícia Civil e levou os investigadores do 18º Distrito Policial até o bar. Ao chegarem lé, encontraram o corpo. Ao lado de Débora estava uma meia e um tênis do suspeito manchados de sangue.
De acordo com policiais, a vítima tinha sinais de estupro. Foram requisitados exames necroscópico e toxicológico no corpo.
A investigação apurou que Liger já foi condenado por estupro e estava foragido. A suspeita é que, após matar Débora, ele tenha fugido para a Bahia. Quem tiver informações sobre o paradeiro do suspeito pode ligar para o Disque-Denúncia (telefone 181). O sigilo é garantido.
Débora era feminista e evangélica. Ela deixa dois filhos pequenos. No domingo, grupos feministas protestaram na Avenida Paulista em memória à jovem e pelo fim do assassinato de mulheres.